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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Salvamentos no mar / salvamentos na terra

Nas últimas semanas não têm sido poucas as notícias que nos falam de tragédias e salvamentos nas nossas praias. Os dramas começaram mesmo antes da denominada "época balnear" e estes dramas envolvem sempre os habituais aparatos para a ocasião: helicópetros, meios navais, motas de água, muita gente na praia em busca daqueles que o mar mais cedo ou mais tarde vem reclamar. Como é óbvio, e antes que surja algum mais do que iluminado de ocasião, não estou a falar daqueles que todos os dias se fazem ao mar; falo sim dos veraneantes, banhistas, surfistas e afins, isto é daqueles que, tal como os outros que preferem as montanhas para passar o Verão ou os seus tempos livres, se encontram em momentos de... ócio.

No entanto, e ao contrário do que aconteceu com o célebre salvamento dos três montanhistas perdidos nos píncaros do Gerês em Fevereiro de 2008, não se ouve no circo mediático ninguém falar ou escrever sobre os custos que os salvados e resgatados nas praias deste país terão de suportar por tais mediáticas operações.

Não deixa de me parecer estranho...

Fotografia: © Rui C. Barbosa

2 comentários:

  1. Bem observado.Mas isto resolve-se bem...começamos todos a pedir auxílio, e passados uns 500 salvamentos, já ninguém nos incomoda com custos.É só dar tempo para a montanha deixar de ser novidade.Abraço Rui.

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  2. Por falar em despesas e dinheiros e afins.. http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1635758 isto no facebook deu umas quantas páginas de comentários, alguns certeiros até.. O que vale é que parece que vai haver por lá/por aí uma visita de alguns "cães grandes" e assim então já algumas coisas acontecem..

    Mas isto é mesmo assim? O Parque está ou esteve sem vigia?... Mas há ao menos torres de vigia nos pontos altos na floresta, certo?...

    DN

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