Carris, 10 de Julho de 2010
É inevitável que de tempos a tempos coisas destas aconteçam! Vemos isto em todos os lados: nas paredes brancas dos edifícios das cidades conspurcadas pela chamada «arte urbana» que não respeita nada e que se aproveita de uma sociedade aberta que a tolera; nos autocarros e nos comboios onde os (as?) «tag's» só têm significado para quem os desenha; nos nossos monumentos e obras públicas que são vandalizados sem respeito. Assim, porquê respeitar velhas ruínas no final do mundo (para não dizer um lugar comum!)? De facto, espanta-me até como a situação não é pior...
Por isso, é inevitável que a imbecilidade de tempos a tempos lá vá surgindo num local perdido. De outras vezes foi com latas de tinta, desta vez foi com um pedaço de tijolo. É certo que o tempo e a chuva acabarão por limpar, pena é que se perca no entretanto o baixo relevo que aquele cimento guarda.
No fundo, actos destes só demonstram e sublinham a forma como deixamos a nossa sociedade ir-se desenvolvendo, «evoluindo» (...se é que se pode chamar evolução ao que se arrasta por esta Terra?). Infelizmente, no caso em questão, os horizontes do "Pai" não foram tão abrangentes como a paisagem que o rodeava e não lhe permitiram uma boa oportunidade para ensinar ao "Gil" que há coisas que são de todos e que como tal deverão ser respeitadas...
Fotografia © Rebelo
"Bestial"...Abraço
ResponderEliminarInfelizmente existem muitos Gil(ou Giles?)neste mundo. Mas o culpado claro que não é o pequeno (ou grande) Gil, mas sim o responsavel por explicar ao Gil o que se deve fazer e não se deve fazer.
ResponderEliminarClaramente, não é a escritura em causa o grande problema (escrito em giz de telha, não dura 1 mês), mas sim o defice de valores que este país e o mundo inteiro atravessam.
Já agora, se o Gil tivesse um spray na mão, o Pai deixaria escrever na mesma?
O que diria o pai do Gil se entrasse no quarto dele e visse as mesmas escrituras na parede?
Gil, estas com azar, o teu progenitor não será nenhum exemplo!
Abraços!!!
Ó Rui. Eu acho que da próxima o Gil vai equipado para eternizar o acto. Com estas inscrições, todos sabemos que o Gil esteve lá! (tenho, por acaso, um irmão que se chama Gil mas, nem se atrevia em pensar, subir às Minas! Mais, o pai,já falecido, nunca concordaria com estas inscrições). Já agora, Rui, porque é que, sempre que subires às Minas, não fazes o mesmo? ;-) Acho que não haveria parede que estivesse vazia! Abraço, Jorge Sousa www.bota-rota.blogspot.com
ResponderEliminarViva Jorge,
ResponderEliminarNesta altura já teria construído mais paredes para poder escrever o meu nome.
Abraço!