...caminhando pela linha negra entre a escuridão,
procuro um equilibrio nos dias que passam...
...sem deixar a marca no calendário, como folhas que se vão rasgando...
...caminhando no bordo de um buraco negro,
que tudo sorve numa espiral de luz negra...
...reflexos opacos de solidão, o silêncio que rasga por entre a montanha...
...os dias que nos separam,
por entre os ecos do silêncio...
...nos recantos da memória mora a recordação que se vai apagando...
...como asas dos anjos pálidos,
porcorrendo os caminhos sem princípio nem fim...
...sinto-me perdido, preso no tempo... prisioneiro do passado...
...a heresia da demência que escorre pelo vidro,
como gotas de suor condensadas na pele...
...o sal das tuas lágrimas, é a única recordação.
Fotografia: © Rui C. Barbosa
Meu amigo,
ResponderEliminarMais uma vez tiro-te o chapéu... Parabens!!!
Saudações montanheiras
Lindo...mais um momento que nos toca a alma...
ResponderEliminarSaudades de te ler Rui...
:))