Em frente deste edifício encontra-se a Cantina. No terreno pode-se facilmente identificar a cozinha (ainda com alguns azulejos) e a cantina propriamente dita. Eis o seu estado... A porta que se vê na imagem dava acesso à cozinha, enquanto que a porta de acesso à cantina se encontra do outro lado do edifício.
Seguindo o caminho por entre estes dois edifícios em direcção ao Penedo da Saudade, encontramos um conjunto mais rico de edifícios. O primeiro edifício que se vai deparar à nossa esquerda é o Escritório e Cantina onde se processavam os trabalhos administrativos das minas e se fazia a entrega do minério. No edifício estava localizada uma pequena cantina provavelmente para o pessoal superior da mina...
A Cantina ficava situada na divisão que se encontra em segundo plano e na qual existia uma lareira que ainda hoje é visível...
Ao lado deste edifício encontravam-se as Oficinas onde se chega voltando à esquerda após passar pelo Escritório...
Logo atrás da Oficina ficava localizada a Enfermaria da qual hoje se pode identificar a escada de acesso e a base em alvenaria do edifício...
O Escritório, as Oficinas e a Enfermaria, formavam um pequeno arruamento do qual no outro lado ficavam situados outros edifícios. Começando por descer essa pequena rua encontramos os Armazéns...
Contíguas aos Armazéns estavam localizadas algumas Casas de Habitação. Nestas casas ainda se podem observar uma ou outra lareira e numa das divisórios o seu chão coberto de azulejos azuis...
Finalmente, e já no final desta pequena rua, ao lado do Escritório e Cantina ficava localizada a Casa para o Pessoal Superior da Mina. Hoje somente resta o soco de alvenaria na qual assentava e a antiga Cozinha...
Na imagem em cima vemos o que resta da antiga Cozinha (muitas vezes confundida com uma pequena capela) e em baixo um pormenor interessante no antigo alpendre da Casa para o Pessoal Superior da Mina.
Este quadro não fica completo sem vos mostrar o que na altura eram os Balneários e Retretes. Hoje são dos poucos locais onde se pode montar uma tenda para ter o mínimo de abrigo do vento... mas estas coisas não se podem fazer!...
Fotografias: © Rui C. Barbosa
Notável!!! Parabéns pelo trabalho de pesquisa realizado.
ResponderEliminarSou um apaixonado pela Serra do Gerês mas infelizmente ainda não tive oportunidade de visitar "in loco" as minas de carris.
Qualquer dia "agarro-me" a uma das caminhadas que organiza.
Mais uma vez, parabéns por este trabalho de reconstituição/recordação dos edifícios do complexo.