Carris, 26 de Abril de 2008
...e o tempo morreu nas nossas mãos,
perdidos em lençóis côr de neve...
Afogamo-nos num amor secreto...
...escondidos nas longínquas montanhas...
...adormecemos à espera de um novo Inverno...
Caminhamos à luz das estrelas gélidas...
...por entre a bruma procurei o teu olhar, escondido pelas lágrimas
Chamamos as florestas do mundo...
...por entre trilhos e vales somos confortados...
No topo do mundo olhamos os abismos da Terra...
...amaldiçoamos a dôr que nos percorre a alma...
Uma lágrima que cai por entre as mãos...
Procuro segurar o teu rosto enquanto choras a dor do presente...
...sinto o afastar da tua sombra por entre as ruínas, um véu esvoaçante...
...e adormeço à espera de um novo Inverno...
...embalado pela feiticeira da grande montanha, durmo no seu templo celestial...
Fotografia: © José Afonso Duarte
Mais uma vez meus parabens pelo texto Rui, esplendido... incrivel mesmo...
ResponderEliminarQuanto a esse nascer da lua no 26-04-08 foi como o texto...esplendido:)
Abraço montanheiro