Hoje olho para essas fotos e consigo me situar e localizar de imediato... Parece que ainda estou là Hoje olho para essas fotos com olhos de quem ainda se encontra encantada, em extase parante tanta beleza...
O avó da minha esposa trabalhou, durante muitos anos, como guarda-fios dos CTT, ou seja, colocava os postes e os respectivos cabos de comunicações (telefone e telegrafo) que permitiram levar um bocado de modernidade às aldeias mais recônditas deste país. Infelizmente a idade e uma doença em fase terminal impedem que se consiga obter dele mais do que uns vagos deslumbres daquilo que foi a sua vida nas serranias do Gerês ou da Cabreira. Agora imaginem o meu/nosso espanto quando, há uns dias, em conversa à mesa durante um almoço e em que ele estava presente, eu refiro a existência deste blog (excelente, por sinal) e digo o nome Minas dos Carris. Com grande clarividência que espantou todos os presentes, contou em poucas palavras que foi ele e a sua equipa (da qual ele é o único ainda vivo) a levar as comunicações (penso que o telegrafo ou o telefone) às Minas dos Carris. A equipa ia a pé a colocar os postes que eram transportados pelo estradão em camião. É nestas alturas que fico com pena de não prestar mais atenção a quem já cá andava quando cá chegamos.
Como devem imaginar já escutei muitas histórias sobre as Minas dos Carris e de todas as vezes que ouço algo de novo (e haverá sempre muito para contar), essas histórias são sempre magníficas.
A pequena história contada aqui no comentário anterior é única pois toca num ponto sobre o qual nunca me tinha debruçado para além de tentar descobrir fotografias mais ou menos antigas (ou mais ou menos recentes) nas quais surgiam os velhos postes de telégrafo e telefone alinhados ao longo do jovem Rio Homem. É sem dúvida uma sensação fantástica tentar imaginar que o passaram esses homens para erguer essas dezenas de postes. São histórias de vidas que infelizmente deixamos que aos poucos desapareçam e é também função deste blogue manter vivas essas memórias.
Incrivel.....
ResponderEliminarHoje olho para essas fotos e consigo me situar e localizar de imediato... Parece que ainda estou là
Hoje olho para essas fotos com olhos de quem ainda se encontra encantada, em extase parante tanta beleza...
Mais uma vez obrigada...
Sausações montanheiras
O último guarda-fios
ResponderEliminarO avó da minha esposa trabalhou, durante muitos anos, como guarda-fios dos CTT, ou seja, colocava os postes e os respectivos cabos de comunicações (telefone e telegrafo) que permitiram levar um bocado de modernidade às aldeias mais recônditas deste país.
Infelizmente a idade e uma doença em fase terminal impedem que se consiga obter dele mais do que uns vagos deslumbres daquilo que foi a sua vida nas serranias do Gerês ou da Cabreira.
Agora imaginem o meu/nosso espanto quando, há uns dias, em conversa à mesa durante um almoço e em que ele estava presente, eu refiro a existência deste blog (excelente, por sinal) e digo o nome Minas dos Carris.
Com grande clarividência que espantou todos os presentes, contou em poucas palavras que foi ele e a sua equipa (da qual ele é o único ainda vivo) a levar as comunicações (penso que o telegrafo ou o telefone) às Minas dos Carris. A equipa ia a pé a colocar os postes que eram transportados pelo estradão em camião.
É nestas alturas que fico com pena de não prestar mais atenção a quem já cá andava quando cá chegamos.
Como devem imaginar já escutei muitas histórias sobre as Minas dos Carris e de todas as vezes que ouço algo de novo (e haverá sempre muito para contar), essas histórias são sempre magníficas.
ResponderEliminarA pequena história contada aqui no comentário anterior é única pois toca num ponto sobre o qual nunca me tinha debruçado para além de tentar descobrir fotografias mais ou menos antigas (ou mais ou menos recentes) nas quais surgiam os velhos postes de telégrafo e telefone alinhados ao longo do jovem Rio Homem. É sem dúvida uma sensação fantástica tentar imaginar que o passaram esses homens para erguer essas dezenas de postes. São histórias de vidas que infelizmente deixamos que aos poucos desapareçam e é também função deste blogue manter vivas essas memórias.
Um muito obrigado pelo seu comentário!!!