Carris, 20 de Janeiro de 2008
A minha primeira caminhada até às Minas dos Carris em 2008!
Começamos a caminhada pelas 02h15. Cedo nos apercebemos que a roupa que trazíamos vestidos estava um pouco a mais pois era surpreendente o vento quente que muitas vezes sentimos durante a caminhada. Com uma Lua quase cheia o espectáculo da paisagem nocturna era soberbo e assim se manteve até à nossa chegada às ruínas dos Carris.
Após a chegada dirigimo-nos para o habitual abrigo para o descobrir muito diferente do que o deixámos da última vez. Parece que alguém tem sempre o interesse em derrubar as pedras que nos protegem do vento e permitem assim aquecer o pequeno espaço. No cansaço lá tivemos de andar a tapar buracos numa altura em que o corpo já pedia o merecido descanso.
Sem uma brisa de vento o despertar acabou por ser interessante. Envoltos pelo silêncio da montanha, a paisagem apelava à contemplação e assim foi durante largos minutos. Seguiu-se a usual volta pelas ruínas tentando ver as diferenças em relação à última presença nos Carris. Mais uma intensa sessão de fotografias agora tentando obter os mesmos planos e paisagens registados há mais de 50 anos atrás (fotografias estas que irei publicar numa entrada posterior neste blogue).
Abandonamos mais uma vez Carris quando vários grupos chegavam por entre o ofegar dos passos e os risinhos e gritos por vezes irritantes de uma adolescência que tenta crescer fora de horas e não consegue encontrar o seu encaixe na paisagem e no momento.
Seguem-se as fotos para a história...
Fotografias: © Rui C. Barbosa
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