Carris, 28 de Novembro de 2007
Como já referi numa entrada anterior neste blogue, o objectivo da minha mais recente caminhada até Carris foi o de tentar determinar através de uma comparação fotográfica, a localização de algumas fotografias antigas das Minas dos Carris.
A dúvida sobre o local de onde essas fotografias foram tiradas surgiu quando ao se comparar determinadas fotografias se concluir que a ideia que tinha anteriormente sobre a localização das fotografias não estava correcta. O conjunto de fotografias em minha posse mostra vários locais distintos em Carris. O primeiro local, e o mais fácil de localizar, mostra um conjunto de operários junto de um edifício branco tal como se pode ver nas fotografias seguintes...
A dúvida sobre o local de onde essas fotografias foram tiradas surgiu quando ao se comparar determinadas fotografias se concluir que a ideia que tinha anteriormente sobre a localização das fotografias não estava correcta. O conjunto de fotografias em minha posse mostra vários locais distintos em Carris. O primeiro local, e o mais fácil de localizar, mostra um conjunto de operários junto de um edifício branco tal como se pode ver nas fotografias seguintes...
Estas casas são hoje facilmente identificáveis nas Minas dos Carris apesar do seu estado ser deplorável... É difícil de acreditar que se tratam dos mesmo edifícios!
Juntamente com estas fotografias, tenho uma outra série de imagens que mostram os mesmos operários com uma máquina semelhante a um gerador. Foi esta imagem que juntamente com outras fotografias nos levou a concluir que os geradores das Minas dos Carris estavam localizados no interior da casa representada nas imagens anteriores. Eis as imagens do interior do edicífio onde se podem observar os geradores que por altura da Segunda Guerra Mundial tinham sido utilizados no aeroporto de Londres juntamente com as fotografias actuais dos mesmos locais...
Para finalizar esta série comparações de fotografias históricas com o estado actual do local, temos a seguinte imagem que nos mostra uma panorâmica sobre o que seria a escombreira da concessão do Salto do Lobo e que hoje se encontra coberta na sua maior parte de vegetação. Uma observação cuidada mostra a estrutura em madeira, em último plano, que fazia a ligação entre o edifício no qual se situava (e situa) a entrada principal da mina e a lavaria. A ligação por carris na qual os vagões de minério corriam, era toda ela coberta por uma estrutura de madeira da qual hoje nada resta a não ser alguns pedaços soltos e espalhados pelo chão...
Poderíamos fazer mais? Certamente que sim... e este é o meu humilde contributo...
Fotografias: © Rui C. Barbosa e © António Ribeiro / Rui C. Barbosa
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