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quarta-feira, 28 de novembro de 2007

113!

Carris, 28 de Novembro de 2007

Ao observar fotografias antigas dos trabalhos nas Minas dos Carris no início dos anos 70 cheguei á conclusão que o tinha deduzido relativamente à localização dessas imagens não estava correcto. Para resolver o mistério de onde as fotografias haviam sido tiradas e de uma vez por todas tirar essas dúvidas, resolvi mais uma vez caminhar até às Minas dos Carris (este é um assunto que irá merecer uma entrada própria neste blogue).

A caminhada não foi iniciada tão cedo como gostava, mas por outro lado o pequeno atraso permitiu que as condições da estrada até à Portela do Homem se tornassem mais convidativas à circulação. A formação de gelo no pavimento começa a ser um pequeno problema para quem quer percorrer a estrada bem cedo pela manhã.

Chegado finalmente à Portela do Homem após o habitual café nas Caldas do Gerês, deparei-me com uma viatura de vigilância do Parque Nacional da Peneda-Gerês e um veículo da área protegida vizinha. Previa um encontro pelo caminho até às Minas dos Carris, mas tal não veio a acontecer.

O trilho pelo Vale do Alto Homem continua muito mau para a caminhada tendo de atravessar verdadeiros mares de pedras que põem à prova o melhor calçado de montanha. Um dia de céu limpo e frio que se fez sentir ao longo do caminho, e nem mesmo ao Sol parecia aquecer um pouco. A mais pequena paragem fazia lembrar que o Inverno já não vem longe. Aqui e ali via-se o chão gelado e em alguns cursos de água, nos pequenos charcos à sombra, o gelo permanece ao longo de todo o dia.

Após passar pela Ponte das Abrótegas e pelas as Lamas de Homem, deparei-me com a súbida final para as Minas dos Carris. Porém, decidi mais uma vez prosseguir o caminho passando ao lado do Salto do Lobo e nessa zona tentar encontar os vestígios do que terão sido as primeiras construções ali levantadas. Consegui identificar algumas construções perto do Salto do Lobo e junto a explorações mineiras a céu aberto (este é outro assunto que irá merecer uma entrada própria neste blogue).

Após identificar e fotografar as construções, rumei finalmente para as velhas ruínas das Minas dos Carris.
Fotografias: © Rui C. Barbosa

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