Carris, 7 de Outubro de 2007
Quando pela primeira vez fiz a caminhada até às Minas dos Carris uma das curiosidades que mais me intrigavam eram as histórias das velhas pontes de madeira que tinham de ser atravessadas com muito cuidado. Este cuidado era necessário devido ao facto de a madeira ser já antiga e não poder resistir à nossa passagem. Uma queda no abismo era então imaginada.
Se a ponte no sopé do Cabeço do Madorno conseguiu impressionar devido à queda que aí existe, a passagem pela Ponte das Águas Chocas (primeira imagem) e pela Ponte das Abrótegas (imagem em cima) foi quase um anti clímax. Hoje a madeira está por debaixo do cimento e as velhas estórias das quedas nas pontes de madeira estão já esquecidas.
Fotografias © Rui C. Barbosa
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