O meu pai nasceu em Vilarinho da Furnas... já lá vão alguns anos! O meu avô foi Guarda Fiscal na Portela do Homem. Passava muitos dias na serra, por imposição, vigiando os contrabandistas. Passava tudo. Conheciam-se, eram todos da mesma terra ou próxima, por vezes da mesma família! claro que, como em tudo na vida, de vez em quando, lá aparecia um Guarda mais zeloso... Os meus tios nasceram já em Vilar da Veiga, e tal como os anteriores, conhecem bastante bem toda a serra do Gerês (o que não impede quer se percam uma vez por outra!). Ainda à pouco tempo, estive nos Carris com eles, excepto o meu avô, que por estas alturas já anda perto dos 85 anos... Reparei, de facto, em relação à altura em que fui lá pelas primeiras vezes (há alguns anos!), que existe um acréscimo fenomenal, de grupos de pessoas que se dispõem a lá chegar. Não será alheio a isso, em minha opinião, o facto de, actualmente, as actividades de lazer ao ar livre, constituirem uma moda. Basta averiguar, em relação a este tema, embora noutro desporto, o aumento de número de praticantes de Btt, nos últimos 10 anos. Obviamente que com isto não quero dizer que as pessoas fazem mal em aventurar-se pela natureza, bem pelo contrário! Entendo ser necessário é existirem regras, que passam inevitavelmente, e em primeira linha, pela própria formação moral das pessoas que realizam este tipo de actividades... tarefa muito complicada. Não sou a favor de taxas, nem de guias obrigatórios. Perde-se automaticamente a sensação de liberdade que devemos sentir nas montanhas. Meus amigos, não vos maço mais, mas devo por fim dizer que, quando fiz a busca no google, por mera curiosidade, da palavra "carris-gerês", fiquei abismado com a quantidade de resultados que apareceram... Cordiais saudações!
Concordo consigo ao dizer que é necessária uma formação moral das pessoas que realizam as caminhadas pelas nossas serras e este é um ponto muito importante. Infelizmente, parece algo que não está a acontecer e muitas vezes vemos coisas impossíveis de imaginar em alguém que se dispõe a caminhar tantos quilómetros só para o simples prazer de destruir... não há melhor exemplo para isso do que as Minas dos Carris.
O meu pai nasceu em Vilarinho da Furnas... já lá vão alguns anos! O meu avô foi Guarda Fiscal na Portela do Homem. Passava muitos dias na serra, por imposição, vigiando os contrabandistas. Passava tudo. Conheciam-se, eram todos da mesma terra ou próxima, por vezes da mesma família! claro que, como em tudo na vida, de vez em quando, lá aparecia um Guarda mais zeloso...
ResponderEliminarOs meus tios nasceram já em Vilar da Veiga, e tal como os anteriores, conhecem bastante bem toda a serra do Gerês (o que não impede quer se percam uma vez por outra!).
Ainda à pouco tempo, estive nos Carris com eles, excepto o meu avô, que por estas alturas já anda perto dos 85 anos...
Reparei, de facto, em relação à altura em que fui lá pelas primeiras vezes (há alguns anos!), que existe um acréscimo fenomenal, de grupos de pessoas que se dispõem a lá chegar. Não será alheio a isso, em minha opinião, o facto de, actualmente, as actividades de lazer ao ar livre, constituirem uma moda. Basta averiguar, em relação a este tema, embora noutro desporto, o aumento de número de praticantes de Btt, nos últimos 10 anos. Obviamente que com isto não quero dizer que as pessoas fazem mal em aventurar-se pela natureza, bem pelo contrário! Entendo ser necessário é existirem regras, que passam inevitavelmente, e em primeira linha, pela própria formação moral das pessoas que realizam este tipo de actividades... tarefa muito complicada. Não sou a favor de taxas, nem de guias obrigatórios. Perde-se automaticamente a sensação de liberdade que devemos sentir nas montanhas.
Meus amigos, não vos maço mais, mas devo por fim dizer que, quando fiz a busca no google, por mera curiosidade, da palavra "carris-gerês", fiquei abismado com a quantidade de resultados que apareceram...
Cordiais saudações!
Concordo consigo ao dizer que é necessária uma formação moral das pessoas que realizam as caminhadas pelas nossas serras e este é um ponto muito importante. Infelizmente, parece algo que não está a acontecer e muitas vezes vemos coisas impossíveis de imaginar em alguém que se dispõe a caminhar tantos quilómetros só para o simples prazer de destruir... não há melhor exemplo para isso do que as Minas dos Carris.
ResponderEliminar