É tempo agora de reflectir sobre os dois dias passados a conquistar a 100º ida a Carris. Na realidade tratou-se mais de um facto pessoal e foi de forma pessoal que vivi o momento da chegada a Carris. Ao longo da subida o vento foi sempre forte e frio, mas quando cheguei perante os últimos metros antes da antiga cancela de acesso ao complexo, a visão foi a de um mar de neve levantado pelo vento... uma saudação por mais uma vez me encontrar em Carris.
Havia muita gente nesse dia... sem dúvida uma visita rápida e fugaz por entre as casas. A ida á lagoa, o deambular por entre as ruínas, a visita ao abismo que em tempos foi uma entrada para a mina... A meio da tarde já só estavamos nós... terminara a hora da visita. Aproveitando a calmaria para mais uma fotos passei pelas antigas oficinas e casas dos guardas procurando pequenos detalhes, pelo dormitório, cozinha e cantina que já hà muito não sente o cheiro e os sabores da comida. Olhei para o velho depósito de água cheio de lixo e fotografei o Penedo da Saudade já com a luminosidade rubra do pôr-do-Sol.
Esta foi a 100º ida às Minas dos Carris... venha-se a 101!
Fotografias © Rui C. Barbosa
Ainda só fui duas,apesar de já lá ter desejado voltar por inúmeras vezes, mas isto é realmente algo que me motiva a lá voltar!
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