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domingo, 31 de maio de 2020

Paisagens da Peneda-Gerês (DCVII) - Paisagem de final de tarde


Uma paisagem de final de tarde na Serra do Gerês.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Cobrança de uma taxa de acesso à Mata de Albergaria entre Junho e Setembro


No dia 1 de Junho de 2020 inicia-se a cobrança da taxa de acesso à Mata de Albergaria que se deverá manter até 30 de Setembro.

Esta taxa de acesso aplica-se aos veículos motorizados e tem um valor de €1,50 por dia.

Segundo a Portaria n.º 31/2007, de 8 de Janeiro, que veio fixar a taxa de acesso, esta tem por objectivo assegurar a preservação dos frágeis ecossistemas que caracterizam a Mata de Albergaria ao se aplicar medidas que passariam pela sustentabilidade da gestão dos recursos naturais, sujeitando a sua utilização ao pagamento de uma taxa de acesso, de acordo com o princípio do utilizador-pagador.

Residentes e naturais estão isentos do pagamento da taxa.

O acesso à Mata de Albergaria é condicionado entre as 9h30 e as 19h00 com a existência de três pontos de controlo/cobrança na Portela de Leonte, Portela do Homem e Bouça da Mó. 

PNPG/ICNF no aconselhamento aos visitantes do Parque Nacional


O PNPG/ICNF leva a cabo nos dias 30 e 31 de Maio acções de sensibilização e aconselhamento àqueles que visitam o Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).

Com equipas reforçadas de Vigilantes da Natureza nos postos de controlo de acesso à Mata de Albergaria na Portela de Leonte, Portela do Homem e Bouça da Mó, além da presença de Virilantes da Natureza na ponte sobre o Rio Homem junto da Cascata de S. Miguel, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) sensibiliza e aconselha os visitantes do Parque Nacional sublinhando as limitações impostas pelas regras de segurança indicadas pela Direcção Geral de Saúde no âmbito da fase de desconfinamento da pandemia Covid-19 e tendo em contra as regras estabelecidas pelo Plano de Ordenamento do PNPG no que diz respeito ao acesso às áreas de protecção total próximas de «zonas balneares» no Rio Homem.

O acesso ao Vale do Homem estará aparentemente vedado a partir da placa indicativa de área de protecção total, o mesmo acontecendo junto da placa existente logo após a Ponte Feia no acesso à Mata de Palheiros.



A afluência de visitantes ao PNPG já era elevada a 30 de Maio com a zona de estacionamento existente na Portela do Homem quase cheia. O mesmo é esperado a 31 de Maio.

Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Paisagens matinais na Serra do Gerês


Quando o nevoeiro invade os vales do Rio Homem e do Rio Cávado, envolvendo com nuvens de algodão as serranias Geresianas na manhã do dia 31 de Maio de 2020.






Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

sábado, 30 de maio de 2020

Paisagens da Peneda-Gerês (DCVI) - A floração do Lírio-do-Gerês


A efémera floração do Lírio-do-Gerês (Iris boissieri) ocorre no nosso único Parque Nacional.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Serra do Gerês - De Lamas ao Escuredo procurando pelo Outeiro Rubio


Após tropeçar com um novo «velho» mapa da Serra do Gerês, e mais propriamente do seu perímetro florestal definido em 1888, acabei por encontrar uma referência a Outeiro Rubio localizado algures entre Lamas e o Escuredo. Que mais fazer para desfazer estas dúvidas?

De facto a área para procurar não era muito grande, estando definida no seguinte mapa...


Pelo mapa vê-se que Outeiro Rubio seria uma elevação acima (mas próxima) do Escuredo e «ao lado»  da Chã de Lamas, por isso a Sul do marco geodésico de Lamas. O mapa até faz indicação da existência de um possível ponto geodésico. No entanto, não consegui confirmar a existência desse ponto geodésico, mas valeu a pena o curto passeio matinal pelas paisagens Geresianas.

Alguma ajuda para localizar o Outeiro Rubio será bem-vinda.
























Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Serra Amarela - Até às Casarotas e descendo pela Nascente dos Penedos do Carvalhal Branco


Aproveitando o ar fresco da manhã de um dia que iria aquecer muito neste Maio de tardes de céu carregado e cor de chumbo.

Passando a Barragem de Vilarinho das Furnas, segui o traçado da GR34 Grande Rota da Serra Amarela até chegar às Casarotas e subindo o Peito de Gemesura. A rota foi recentemente remarcada e agora torna-se mais fácil o seu percurso, havendo no entanto um ou dois pontos que requerem um olhar mais atento para se encontrar as suas marcações. Esta é uma subida não recomendada a corações fracos e pulmões de fumador. Não recomendada a corações fracos por duas razões: primeira, pela extrema beleza da paisagem que se vai afundando à medida que vamos ganhando horizontes sobre a Serra Amarela e a Serra do Gerês, e enquanto que o Rio Homem aprisionado se torna cada vez mais numa mancha escura na paisagem - as proporções daquilo que vamos tornam-se mais reais à medida que ganhamos altitude e nos apercebemos do nosso lugar naquela imensidão; segundo, a subida requer um esforço físico considerável e este exprime-se no que exigimos da máquina cardíaca - impõe-se um descanso de quando em vez e isso deve ser aproveitado para a contemplação transcendental sem o auxílio de substâncias...




A subida para as Casarotas é feita em duas fases, primeiro vencendo o Peito de Gemesura e depois a própria encosta das Casarotas. É aproveitar e ir olhando para o abismo da Corguinha Má que se abre ao nosso lado. A segunda fase da subida é feita por Candeiró depois de passar pelo curral existente no Chão de Baixo, e depois entramos na Chã do Salgueiral onde encontramos as misteriosas construções de pedra solta.




Deixando agora o traçado da GR34 vamos seguir pelo Poulo do Vidoal atravessando o Fojo de Vilarinho da Furna em direcção ao Curral da Chã do Muro onde voltamos a encontrar a Grande Rota da Serra Amarela que nos vai levar pela face Sul do Muro até à Chã da Fonte. A passagem para a Chã da Fonte faz-se pelo Couto do Muro e sobre a Encosta dos Colados de Araújo, chegando depois ao Colado de Araújo. É aqui onde se encontra a nascente do Rio de Furnas. Na Chã da Fonte podemos decidir seguir o traçado da GR34 em direcção ao Curral de Ramisquedo ou «seguir» à direita em direcção aos Lameiros do Estrelo passando a pouca distância do Curral do Altinho. Decidi seguir pela segunda opção...

O velho carreiro assinalado pelas centenárias mariolas que foram resistindo à passagem dos anos, leva-nos a passar junto que dois abrigos já alagados até chegar às Coriscadas. Daqui, é necessário descer com cuidado para a Nascente dos Penedos do Carvalhal Branco que nos permite facilmente chegar à Chã de Toutas e de novo seguir então o traçado da GR34 para o Fundo do Peito da Rocha e depois seguir para o silêncio de Vilarinho da Furna.

Daqui o percurso é fácil seguindo o estradão de Vilarinho para à barragem e estaremos no ponto onde iniciamos a subida para Gemesura.

Ficam algumas fotografias do dia...



Abrigo pastoril do Curral da Chã do Muro




Chã do Muro e Fojo de Vilarinho da Furna













Fojo de Vilarinho da Furna visto desde Coriscadas (?)



Nascente dos Penedos do Carvalhal Branco














Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)