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domingo, 30 de abril de 2017

Ponte das Abrótegas em 1990


A Ponte das Abrótegas é a última ponte que atravessamos a caminho das Minas dos Carris depois de subirmos o Vale do Alto Homem.

Esta image foi tirada de um vídeo de Amaro Rodrigues e mostra-nos a Ponte das Abrótegas antes de sofrer uma reparação no princípio da década de 90. O vídeo é datado de 1990.

De notar que então a ponte era totalmente em madeira, sendo posteriormente feito um «tabuleiro» em betão armado.

Fotografia © Amaro Rodrigues (Todos os direitos reservados)

Paisagens da Peneda-Gerês (CLXIX) - Roca Negra desde o Curral de Rocalva


A peculiar Roca Negra, Serra do Gerês, vista desde o Curral de Rocalva em paisagem primaveril.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

sábado, 29 de abril de 2017

Histórias do volfrâmio de Carris a Borrageiros a 30 de Abril


Ulisses Pereira e o Povo de Cabril estarão presentes do EcoMuseu de Barroso, em Fafião, na tarde do dia 30 de Abril com os fabulosos contos históricos que nos transportarão numa inesquecível jornada pela ancestral memória lendária destes locais únicos quase perdidos por esse mesmo tempo.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Paisagens da Peneda-Gerês (CLXVIII) - Leonte outonal


A paisagem outonal da Portela de Leonte, Serra do Gerês, a 1 de Novembro de 2004.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Memórias do volfrâmio em Fafião até 30 de Abril


Decorre até dia 30 de Abril, no Ecomuseu de Barroso em Fafião, a exposição sobre as Minas dos Carris que é composta por fotografias deste complexo em pleno coração da Serra do Gerês e algumas das peças ligadas à extracção do volfrâmio.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Minas dos Carris (1986 - 2006)


O Amaro Rodrigues teve a amabilidade de me ceder umas fotografias que mostram parte do complexo mineiro dos Carris entre 1986 e 2006.

Nestas imagens é possível ver a evolução da degradação dos edifícios mineiros. Se em 1986 ainda era possível haver algum conforto no interior das casas, a degradação provocada tanto pelos elementos naturais mas em especial pela acção destruidora do Homem, levou a que nos nossos dias nada mais resta do que as ruínas que conhecemos.

As seguintes fotografias mostram o complexo mineiro em 1986




As seguintes imagens mostram o complexo mineiro em 1987.





O complexo mineiro em 1989.

O complexo mineiro em 2000





O complexo mineiro em 2006


Fotografias © Amaro Rodrigues (Todos os direitos reservados)

Previsão meteorológica para Nevosa / Carris (27 de Abril a 4 de Maio)


É agora quase certo que a neve irá voltar às Minas dos Carris nos dias 29 e 30 de Abril, com a temperatura a baixar até aos -1ºC e -2ºC nestes dias. As temperaturas terão valores mais amenos a partir do dia 2 de Maio.

Paisagens da Peneda-Gerês (CLXVII) - Corga de Giesteira e Arrocela


A Corga de Giesteira, na Serra do Gerês, desenvolve-se a partir do Arado e abriga no seu início do Curral de Giesteira, terminando no Alto da Arrocela à sombra do qual fica o Curral de Arrocela.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Paisagens da Peneda-Gerês (CLXVI) - Vale do Rio Laço


O imponente Vale do Rio Laço, Serra do Gerês, terminando no Curral da Touça numa tarde de pujante Primavera.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Previsão meteorológica para Nevosa / Carris (26 de Abril a 3 de Maio)


Mantém-se a previsão de queda de neve para o Pico da Nevosa para o dia 30 de Abril.

Trilhos seculares - Da Preguiça ao Curral do Arenado


O Curral do Arenado sempre foi um local que desejei visitar na Serra do Gerês. Há já muito que mantinha esta pretensão e recentemente passei por este curral, chegando à conclusão que por lá já havia passado mas sem ter a certeza absoluta de que era o que procurava. Na altura a incursão foram feita a partir do Curral da Raiz e tirando partido dos então recentes trabalhos de silvicultura preventiva levados a cabo pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês. As ruínas que então vira de um velho abrigo, eram de facto, o que restava do abrigo de pastores do Curral do Arenado.

No entanto, desta vez a jornada partiu da Casa Florestal da Preguiça, seguindo inicialmente pelo Trilho da Preguiça. Depois de se caminhar uns 15 minutos e de se vencer já um acentuado declive, toma-se um pequeno carreiro à direita que continua encosta acima e que nos vai proporcionar uma perspectiva de perfil do Pé de Cabril e uma visão da Costa de Istriz, do Maninho e da Costa da Laje. O nosso caminho vai-se aproximando do Arenado pelo Sul, atravessando a Ribeira da Laja por entre a vegetação que aos poucos vai reclamando o espaço pouco calcorreado.


O que resta do abrigo de pastoreio da Chã do Arenado encontra-se abrigado à sombra de um velho carvalho morto e toda a área, abandonada, foi tomada pela vegetação que nos impede de termos uma ideia clara da sua extensão enquanto curral. Seguindo a Norte, vamos continuar a percorrer um carreiro que nos levará eventualmente ao Curral da raiz depois de atravessarmos a Ribeira da Cantina.

Depois de Raiz, descemos em direcção à estrada nacional EN308-1 pela Costa da Cantina entrando numa frondosa mata de cedros, seguindo-se a triste passagem pelas mimosas antes de entrarmos na estrada, seguindo depois até à Cascata de Leonte onde tomamos de novo o Trilho da Preguiça que nos levou a passar pelo Curral da Mijaceira, Curral da Laja e Cascata da Laja, regressando então ao ponto de partida.


Algumas imagens do dia (e o album completo)...

















Fotografias © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Visita às Minas dos Carris a 6 de Maio com o Parque de Campismo de Cerdeira


Parque de Campismo de Cerdeira vai organizar uma visita às antigas ruínas das Minas dos Carris no dia 6 de Maio.

Designada por "Caminhada aos Carris", esta actividade mensal tem como objectivo realizar uma visita guiada às minas com explicação dos aspectos mais importantes da actividade mineira na altura da II Guerra Mundial. A caminhada é feita ao longo do Vale do Homem.

Para mais informações e datas, consultar aqui.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

terça-feira, 25 de abril de 2017

Paisagens da Peneda-Gerês (CLXV) - Arco do Borrageiro (II)


O Arco do Borrageiro, cliché dos tempos clássicos do Gerês termal, constitui uma das formações geológicas mais peculiares da Serra do Gerês.

Fotografia © Rui C. Barbosa (Todos os direitos reservados)

Usos e costumes nas aldeias de Cabril, Fafião e Sidrós, e a sua relação com a montanha


Neste documentário é dada a conhecer a 1ª parte do documentário "À Descoberta da Serra" produzido pela Associação Aventura da Saúde e realizado por Amaro Rodrigues em 1989.

Pretende-se nesta parte do documentário dar a conhecer alguns costumes enraizados na cultura das aldeias de Cabril, Fafião e Sidrós, no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Previsão meteorológica para Nevosa / Carris (25 de Abril a 2 de Maio)


Não seria a primeira vez, mas é sem dúvida algo de raro haver a previsão de neve para o Pico da Nevosa a 30 de Abril.

A Guarda Fiscal na Serra do Gerês



"Para que a memória não se apague" (Dezembro de 2013), é um livro de António Fernando Guimarães que nos permite ter acesso a alguns dados históricos interessantes sobre a Serra do Gerês. O texto a seguir, é uma transcrição de uma parte desse livro que nos fala da presença da Guarda Fiscal nas serranias Geresianas:

"A Secção da Guarda Fiscal do Gerês surge explicitamente como tal, no mapa Aduaneiro de 1885. Comandava os postos fiscais de vigilância e serviços especiais de Vieira do Minho e Terras de Bouro, assim como os postos fiscais de registo habilitados a despacho de São João do Campo e Caldas do Gerês. (...)

O livro "Memórias Geresianas" refere: - "A Secção da Guarda Fiscal do Ger~es foi oficialmente criada pela Carta de Lei de 31 de Março de 1885, publicada no Decreto-lei n.º 4 de 17 de Setembro desse mesmo ano."





Procurei o Diário do Governo do dia 17 de Setembro de 1885 sem encontrar qualquer referência a esta Carta de Lei. Na realidade, a Carta de Lei foi publicada no Diário do Governo n.º 213, de 23 de Setembro de 1885, página 2627.

Após a Reforma Aduaneira de 1894, Diário do Governo n.º 221, Sábado 29 de Setembro - pág. 2620, o corpo fiscal é reforçado e reorganizado, cobrindo todo o País. Era necessário reprimir o crime fiscal e cobrar impostos; por isso, a sua reestruturação.




Por proposta do Ministério da Fazenda, de 30 de Dezembro de 1901, é feita uma Reorganização Aduaneira que altera profundamente a de 1885 e a de 1894, Diário do Governo n.º 295, de 30 de Dezembro de 1901, pág. 3735. Presume-se que a expectativa de cobrança de impostos não atingiu o valor esperado e o Reino tomou medidas para diminuir os gatos com a Guarda Fiscal.

Em 12 de Junho de 1901 é decretada a extinção do comando da Guarda Fiscal que passa a pertencer ao Ministério dos Negócios da Guerra e a desempenhar o papel de polícia fiscal no Ministério dos Negócios da Fazenda.

(...)



Acontece a implantação da República em 1910 e faz-se a primeira reorganização dos serviços da Administração-Geral das Alfandegas, através do Decreto-Lei n.º 1 de 27 de Março de 1911.

A partir de 1911 já aparecem os postos fiscais da raia da Serra do Gerês, desde Cutelo, em Terras de Bouro, até Sirvoselo, em Montalegre, com excepção dos postos de Xertelo, Chelo e Vilarinho das Furnas que são criados mais tarde. Cutelo, S. João do Campo e Vilarinho das Furnas estavam mais vocacionados para a Serra Amarela.



Esta reforma aduaneira assume um carácter provisório por, logo a seguir, se terem nomeado sucessivas comissões de estudo para preparar a grande reforma aduaneira de 1918. Mesmo assim, nota-se um reforço na vigilância da fronteira e tráfego de mercadorias com a criação de muitos Postos Fiscais. Uma das atribuições da Guarda Fiscal, (...), era a primeira linha de defesa da raia, pela sua experiência militar e colocação estratégica ao longo da fronteira. Isso aconteceu nas incursões monárquicas em Chaves, onde a Guarda Fiscal se bateu de uma forma exemplar e merecedora, à data, de muitos louvores e condecorações. Não tenho dúvidas de que a Guarda Fiscal desempenhou um papel fundamental na consolidação dos ideais republicanos. Daí, concluir-se pelo motivo de interesse que mereceu o reforço dos Postos Fiscais por parte da República, para além das taxas aduaneiras que daí podiam advir.

Algumas notas: o mapa apresentado no anexo 7, é referido oposto de "Cabul". Pela pesquisa efectuada não encontramos nenhuma localidade com esse nome. Deduz-se, com a devida reserva, que se trata de um erro de impressão e, sendo assim, temos a criação documentada do Posto da Freguesia de Cabril, em 1911; (...), só o Posto Fiscal da Portela do Homem consta na reforma Aduaneira de 1894, na raia do Gerês. Estranha-se este facto por já existir a Secção da Guarda Fiscal do Gerês e seus postos fiscais; onde aparece, nos mapas, a letra "b)", antecedendo o nome do posto significa que se trata de um posto volante, ou seja, podia mudar de localidade conforma a necessidade do serviço; o Posto Fiscal de Xertelo mudou para Chelo, Sirvoselo para Paradela, Cutelo para Vilarinho da Furna e Pincães para a Vila.

(...)



Pelo Drecreto-Lei n.º 230/93, de 26 de Junho de 1993, a Guarda Fiscal (GF) é extinta como força independente e integrada na Guarda Nacional Republicana (GNR) como brigada Fiscal.

Acabaram-se deste modo todos os Postos Fiscais na raia do Gerês."

Fotografias © Eliseu Seixas Aguiar via blogue picachouriços - guarda fiscal