Feliz 2014!!!!

O Blogue Carris deseja a todos os seus leitores e amigos, um Feliz e Próspero Ano de 2014 cheio de sucesso e boas caminhadas!

Fotografia: © Rui C. Barbosa

O livro vai a Pitões das Júnias

O livro 'Minas dos Carris - Histórias Mineiras na Serra do Gerês' será o tema de uma conversa com o autor que terá lugar no dia 11 de Janeiro de 2014 em Pitões das Júnias, Montalegre, pelas 21h00. A sessão terá lugar na Taberna Terra Celta e será uma oportunidade para descobrirmos mais histórias sobre estas minas e sobre aqueles que lá trabalharam pois vários dos trabalhadores daquele complexo eram provenientes desta aldeia.

Apontem nas vossas agendas!

Fotografia: © Rui C. Barbosa

Conversamos sobre o livro, as minas e outras histórias

O livro 'Minas dos Carris - Histórias Mineiras na Serra do Gerês' esteve na noite de 28 de Dezembro no Parque de Campismo de Cerdeira, S. João do Campo, para uma conversa em tom pessoal com aqueles que quiseram saber um pouco mais sobre a génese desta obra.

Por entre dois dedos de conversa, falou-se do livro e de como ele surgiu, das Minas dos Carris e da sua interessante história, da forma como nós cuidamos do nosso património e falamos sobre as eternas questões em torno do Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Um agradecimento ao José Carlos Pires pelo convite que me foi endereçado e ao Paulo Figueiredo pela ajuda na preparação desta sessão.

Fotografias: © Rui C. Barbosa

À conversa sobre as Minas dos Carris e o livro que conta a sua História

 
Estarei hoje (28 de Dezembro) pelas 21:00 no Parque de Campismo de Cerdeira, em S. João do Campo, para uma conversa sobre o livro 'Minas dos Carris - Histórias Mineiras na Serra do Gerês'.

Apareçam!

Cabeçalho 2014

O blogue Carris inaugura hoje o cabeçalho para o ano de 2014!

Este é baseado numa fotografia de Alexandre Matos que já havia feito a composição do cabeçalho utilizado em 2013.

Um agradecimento ao Alexandre pela fotografia!

Fotografia: © Alexandre Matos

205... Regresso ao princípio de tudo...

Foi como um regresso ao princípio de tudo, por entre o longo vale encimado pela primeira neve do Inverno. Lá no fundo, sempre presente quase até ao fim, o rio rugiu em toda a sua força como um animal pronto para saltar da sua jaula.

A paisagem era algo de diferente dos primeiros dias de Outubro onde o chão ainda estava quente da tragédia que sobre o vale se abatera. Então, o silêncio penetrava na alma e as encostas encolhidas pelas chamas, revelavam a profunda negritude do inferno e a secura dos dias passados. Agora era diferente... era um filme a preto e branco que se ia desenrolando à nossa passagem. As árvores de morte ressequidas, rasgavam o véu branco que caíra nas encostas do vale. Uma cortina cinzenta ia-se aproximando como um prenuncio de chuva que depois de gelada pelo frio da noite, iria cobrir a neve recém caída com uma camada de gelo... este mesmo gelo que nos entorpece a alma e nos enregela o rosto à passagem de um vento traiçoeiro que aos poucos nos empurra para um limbo difuso.

O caminho foi-se percorrendo de força e de vontade, como em busca de algo que se sabe que não se vai encontrar, mas que a esperança efémera nos faz acreditar se esconder por detrás daquela ruína ou para lá de uma sombra de ali então não existe. Aos poucos nos vamos aproximando do final, de um quadro esbatido pelo nevoeiro que torna a paisagem fantasmagórica como que saída da mente deturpada de um louco. Ali, o tempo parou e só o correr das nuvens marca a lenta e imperceptível passagem das eras...

Fotografias: © Rui C. Barbosa