domingo, 24 de junho de 2012

Geocaching fora do PNPG

O Parque Nacional da Peneda-Gerês iniciou uma guerra ao Geocaching dentro do seu território.

O Geocaching é um passatempo e desporto de ar livre no qual se utiliza um receptor de navegação por satélite para encontrar uma "geocache" ("cache") colocada em qualquer local do mundo. Uma cache típica é constituída por uma pequena caixa fechada e à prova de água que contém um livro de registo e alguns objectos (canetas, afia-lápis, moedas, bonecos para troca, etc.).

Dentro da área do PNPG existem dezenas de geocaches que são um verdadeiro objectivo a alcançar por centenas de visitantes que por este motivo acorrem ao nosso único parque nacional.

Aparentemente, e como o objectivo da Direcção do PNPG é ter cada vez menos gente a visitar o parque nacional, estas geocaches são agora procuradas e removidas pelos Vigilantes da Natureza às ordens da direcção do PNPG.

71 comentários:

Unknown disse...

Isso é mesmo oficial?

Rui C. Barbosa disse...

Inês,

Duvido que o PNPG divulgue de forma oficial que a sua intenção seja terminar com as caches. No entanto, se tivermos em conta que algumas caches poderão encontrar-se em zonas de protecção total e que todas elas foram colocadas sem qualquer autorização do PNPG, facilmente se conclui qual o motivo que leva o PNPG a retirá-las.

Bruno disse...

As caches colocadas em ZPT tanto no PNPG como no PN Arrábida foram retiradas no inicio deste ano.
As que para se aceder se passava em ZPT foram igualmente retiradas.

Bruno disse...

As caches colocadas em ZPT ou com acesso único por ZPT tanto no PNPG como no PN Arrábida foram retiradas/arquivadas em Março.

Falta saber se vão fazer o mesmo com as caixinhas (tipo caches) dos Caminheiros Espanhois, já que "ameaça" deve ser a mesma...

Carlos M. Silva disse...

Olá Rui
Devo(!) ao Geocaching o retomar do contacto da Natureza que até aos vinte e tal tinha; não que me interesse por aí além o Geocaching em si mesmo;tive-o,há anos,como pretexto e foi assim que descobri lugares que de outro modo não teria,à partida,motivo de lá ir.O meu interesse sempre foi o tracking e o contacto com a Natureza,e o Geocaching foi apenas a mola para tudo isso.
Como em tudo pode haver exageros; sei que lá fora os objectos físicos dentro dos parques não são admitidos-e há alternativas-e por isso até aceito a atitude que dizes estar em curso.
Mas como sempre,hábito arreigado neste rectângulo principalmente quando envolve 'o Estado',a burrice é dona de muita coisa e estes senhores terão estado em coma durante mais de dez anos;não haveria a possibilidade de os manter assim? aliás bastaria pedir aos 'owners' que estes (pelo menos alguns,imagino que bastantes!) ou 'amigos' daqueles as retirariam de boa vontade;assim,e também por causa das restrições-Taxas ou requerimentos-e em jeito de 'burrice exponenciada' arriscam-se a terem que conhecer o Parque que mal conhecerão;mas não deveriam ser os vigilantes mas o(s) director(es) de qq coisa;ganhariam em elegância física e em conhecimento de causa o que julguem ter.
Coisas deste país!Mas que não são de agora;tem séculos!
Cumprimentos
Carlos M. Silva

Helder Guimarães disse...

Caro Rui,

As geocaches em ZPT eram poucas (penso que não chegavam à dezena) e já foram todas "arquivadas" pelo que estão indisponíveis para os geocachers.

Quanto às geocaches que estão nas Zonas de Proteção Parcial, sabe se também estão a ser retiradas ou se há intenção disso por parte do PNPG?

Bruno disse...

Acho incrível como é que neste País se gasta dinheiro em publicidade de turismo para o PNPG e afinal a direcção deste PN não quer ninguém lá..

Acredito que o Rui Reininho desconhece estas polémicas à volta do PNPG. Nortenho convicto quase que se juntava à "luta", se soubesse.

Rui C. Barbosa disse...

A ideia com que fiquei é que serão todas retiradas, mas não tenho a certeza.

Rui C. Barbosa disse...

Alguém me consegue uma lista das caches que existiam (existem) em ZPT no PNPG?

Bruno disse...

Rui,
não tenho esses dados, não guardo as arquivadas.
Mas penso que não é por as retirarem que os poucos geocachers que lá foram continuem a ir.
Digamos que a cache era a cereja no topo do bolo.

"It's not always the find that brings the smiley"

Pxaranha disse...

Bom dia Rui.
É de bom grado que tomo conhecimento dessa nova.
Já tinha dado de caras com essas pretensas 'caixas de trocas' e acabei por traze-las comigo, pela simples razão que NÃO FAZEM PARTE DA NATUREZA'.
É verdade que as taxas são um problema de todos nós, mas não vai ser com 'plásticos de troca' que vamos ganhar razão alguma.
Geocacher's têm todo um inteiro país urbano para fazer o que quiserem.
Deixem os parques em paz.
É que tenho dito a todos os Gcacher's que fazem montanhismo comigo.
E nós, os 'muggles' como eles nos chamam, temos de enveredar pelo mesmo princípio de manter os parques o mais natural possível, com acesso a todos aqueles que os respeitem.

Saudações montanheiras.
Pxaranha.

Nota: Talvez nos cruzemos um dia destes, seja com a Orquídea, seja com o Nuno Maia,seja com a Lírio e Orion.

Unknown disse...

Um plastico de tão diminutas dimensões prejudica de tão grave forma a natureza? Através do geocaching as pessoas conhecem locais belos escondidos da maioria da população, não é só pela caixinha!!
Os parques nacionais vivem de dinheiros do estado, se não querem pessoas a visitá-los parece-me um pouco injusto um dinheiro publico não servir a população. Criem locais próprios para visitas!

Espero que esteja muito satisfeito consigo mesmo por ter levado a caixinha tão prejudicial à natureza consigo, assim como as trocas das crianças e um logbook de experiências pessoais e emoções sem falar no trabalho e dinheiro de quem a colocou! É a minha humilde opinião...

Unknown disse...

Um plastico de tão diminutas dimensões prejudica de tão grave forma a natureza? Através do geocaching as pessoas conhecem locais belos escondidos da maioria da população, não é só pela caixinha!!
Os parques nacionais vivem de dinheiros do estado, se não querem pessoas a visitá-los parece-me um pouco injusto um dinheiro publico não servir a população. Criem locais próprios para visitas!

Espero que esteja muito satisfeito consigo mesmo por ter levado a caixinha tão prejudicial à natureza consigo, assim como as trocas das crianças e um logbook de experiências pessoais e emoções sem falar no trabalho e dinheiro de quem a colocou! É a minha humilde opinião...

Alice Lobo disse...

"Os parques nacionais vivem de dinheiros do estado, se não querem pessoas a visitá-los parece-me um pouco injusto um dinheiro publico não servir a população" Uns dizem que o estado não faz nada no PNPG ou seja o PNPG é autosustentável, outros dizem que o PNPG vive do estado, realmente é dificil entender as pessoas, mas a verdade é que uma grande percentagem pensa como o Tiago Carvalho, porque é nacional temos todos os direitos de fazer "o que nos dá na real gana" o PNPG é suficientemente extenso para poderem realizar Geocaching em outras zonas, que muitos desconhecem e não precisam de autorização alguma, não sejamos tão mesquinhos em provocar constantemente discórdias ou tudo o que se faz em prol da natureza mesmo estudos que muito o nosso PNPG já contribuiu, na ZPT está sempre errado para alguns...

Pxaranha disse...

Ao amigo Tiago Carvalho e aos outros Cacher's:
- Toda a gente tem o direito de usufruir da natureza, desde que seja com o respeito à mesma, ou seja, com o dever de respeita-la.
Não me venham dizer que é preciso 'encaixar' plásticos no meio do monte para conhecer os parques naturais do país.
Aliás se quiserem um bom meio para arranjar 'tracks' para GPS sem se perderem na natureza, têm o wikiloc:
http://pt.wikiloc.com/wikiloc/find.do
E já agora, deixem as crianças de fora, porque se é assim que lhes ensinam a gostar na natureza, mais vale leva-las ao circo... (outra 'inocentada' à portuguesa) mas pelo menos não estragam a casa à fauna e flora deste jardim mal-tratado, desrespeitado e usurpado para fins financeiros.

Unknown disse...

Amigo Pxaranha

Tenho uma pergunta a fazer-lhe o que faz quando passeia na montanha?

Amiga Alice Lobo

Por acaso não é da F.P. de Futebol, é que está com o mesmo discurso. Se o PNPG é auto-suficiente, em vez de pagarem ordenados chorudos a directores e afins, ajudem as populações que se encontram desempregadas.

Saudações naturistas e geocachianas
Raúl Caetano

Valter disse...

Caro Pxaranha!!
Quando faz montanhismo não pisa e desgasta a rocha quando passa por cima dela???
Se fizer escalada não espeta pedaços de metal na rocha???

Acha bem que as rochas não tenham o seu desgaste natural??

PS: Estou a ser irónico!!

Depois andamos admirados com o estado em que estamos ao ver tanta "gentinha tacanha" e desprovida de massa encefálica!!

Anónimo disse...

Este Pxaranha e esta Alice Lobo andam-se a passar, que mal faz umas caixinhas no meio do PNPG?
Se ainda fosse o vosso jardim, ainda compreendia, agora é um parque nacional. Quem é que aqui falou em fazer o que bem lhe apetece Alice Lobo? Anda a ver textos que eu nao vejo... Um dos ideais dos Geocachers é fazer CITO (Cache In Trash Out), caso nao entenda senhor Pxaranha, é o acto de retirar o lixo que exista perto da cache ou no caminho para ela... coisa que o senhor nas suas caminhas posso quase afirmar que nao fez, apenas se limitou a tirar fotos às vacas... tenho dito.

Alice Lobo disse...

“ em vez de pagarem ordenados chorudos a directores e afins, ajudem as populações que se encontram desempregadas” Caro Caetano Raul este discurso já esta com prazo de validade expirado, mais antigo que a própria F.P.F. Primeiro não disse que o PNPG era auto-suficiente , questionei o facto de alguns pessoas dizerem que o estado não colabora financeiramente ( limpezas etc etc ) e outros dizem que o parque vive a custa do estado logo podemos fazer Geocaching em ZPT . Caro JCCantunes ou Valter como disse penso que o PNPG é suficientemente extenso para poderem praticar em outras zonas, nunca referi que estava de acordo em que o PNPG terminasse com o Geocaching.

Cumpr

Valter disse...

Cara Alice!!

Atenção que eu não reivindiquei( e acho que ninguém o reivindicou) a pratica de Geocaching ou outra actividade qualquer em ZPT's!!
O que (nos) foi dito aqui foi basicamente isto: "Bazem daqui!! Vão brincar para outro lado!!"
Referindo-se ao Gerês no seu todo!

Na minha terra temos uma "personagem" a qual chamamos o "Rei d'Areia".
E ao ler o que por aqui vai faz-me perceber que temos alguns "Reis do Gerês"

Infelizmente apenas visitei o Gerês uma vês na minha vida!!
Gostaria um dia de voltar e aproveitar e conhecer melhor os percursos incrivelmente belos que o Gerês nos oferece!!

Em relação aos ZPT's tinha muita coisa para dizer!! Concordo com a sua criação!! Apenas não concordo na forma incompetente em que algumas foram criadas. E isto é transversal a todos os Parques Naturais!!

Pedro Santos disse...

A opinião do Sr. Pxaranha é uma opinião e vale o que vale...
Agora a sua atitude é que define bem o seu carácter.
Com que autoridade se arroga no direito de retirar uma coisa que não é sua e ainda por cima com conhecimento de que tem dono?
Por acaso é alguma autoridade? Pediu educadamente ao dono, para o fazer?
Com tanta consciência demonstrada, já se deu conta que "subtraír" uma coisa que tem dono, tem um nome muito feio?
Já reparou que os donos das tais "caixinhas" que o Sr. "desviou", até estão a ser retiradas pelos legítimos proprietários que assim demonstram o respeito que teem pelas leis e pela natureza o que, se calhar, não é o seu caso.?
Já alguma vez, como "Jccantunes" disse, retirou algum lixo dos locais por onde passa, como o fazem muitos geocachers?
Já agora, "para não estragar a casa à fauna e flora do jardim maltratado", já ponderou ir fazer montanhismo para outro sítio? è que quando anda por lá a retirar as ditas caixinhas, tambem está a causar impacto na fauna e flora do local...
Provávelmente, na sua limitada inteligência, só o montanhismo é que é uma actividade respeitadora...

Saudações geocachianas.

Pxaranha disse...

É verdadeiramente típico de um país completamente lunático ler as 'abestuntices' que aqui se escrevem.
Eu é que sou o dono???
Mostrem-me lá o Título de Registo de Propriedade que vos dá o direito a 'plantar plásticos' em zona natural e de todos nós???
Eu terei lido bem: "é que quando anda por lá a retirar as ditas caixinhas, também está a causar impacto na fauna e flora do local..."???... melhor efeito farão os 'tupperwares' a dar cabo das tocas da fauna/flora local...
Então os ricos meninos podem vir a um local de todos nós e implantar o raio da 'plasticadas'???
Querem ver que a árvores dão frutos com coordenadas???
Querem ver que os esquilos tiram apontamentos dos vossos livrecos???
Ó pessoal, vocês falam a sério???
Companheiro Rui Barbosa, este pessoal ...vota!
Absolutamente preocupante!
Se numa questão tão simples: "NA NATUREZA DEIXA APENAS PEGADAS, TIRA APENAS FOTOS", o pessoal não percebe isto, venham daí as multas a torto e a direito!
Já agora, para os mais 'iluminados', lixo é o que mais trago comigo quando passeio na montanha (não só no Gerês).
Também ficam a saber que é possível PLANTAR ÁRVORES!
Sim! As árvores crescem de sementes e não de 'tupperwares'!!!
E como nota final fica a pergunta:
O que é mais fácil: fazer aparecer 'tupperwares' ou leva-los na mochila?
Se nestes locais andarem a desaparecer 'tupperwares', será hora de organizar novas reuniões:

http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/%C3%81reas+Protegidas+-+Rede+Nacional+-+RNAP/

Saudações montanheiras caro Rui Barbosa.

Wimm Team disse...

Por amor de deus!!! Será que o extremismo não tem fim??? A hipocrisia de gastar água potável a torto e a direito, gastar centenas de euros em combustível para se afirmar amigo da natureza simplesmente porque faz caminhadas!!! Gastar dinheiro em material de caminhada e contribuir para mais poluição no processo... Essas coisas já não é para ver...
[modo hipócrita] Meu deus faço caminhadas e vejo o parque como meu, qualquer pessoa que tente usufruir do parque de uma forma ligeiramente ao lado das minhas palas serão considerados criminosos... [modo hipócrita desligado]Haja feno!!!

Anónimo disse...

"Mostrem-me lá o Título de Registo de Propriedade que vos dá o direito a 'plantar plásticos' em zona natural e de todos nós???"

Então vamos lá ver senhor pxaranha, se eu me esquecer de uma bicicleta encostada a uma parede numa rua qualquer em que eu não tenho o dito Registo de Propriedade, o senhor Pxaranha pode chegar lá e leva-la?
Essa dita caixinha tinha pertences lá dentro que pertencem ao dono dela, muitos deles oferecidos por outros geocachers.
O senhor pxaranha encontrou e tomou propriedade deles??? como foi dito em cima isso tem um nome muito feio...

"melhor efeito farão os 'tupperwares' a dar cabo das tocas da fauna/flora local..."

Esta-se mesmo a ver que o senhor não percebe nada disto, quais tocas? encontrou algum 'tupperwares' numa toca que seria ou foi de um animal?


"As árvores crescem de sementes e não de 'tupperwares'!!!"
Nessas caixinhas que o senhor furtou, encontrou alguma enterrada? penso que nao.

Alice Lobo disse...

Não sei qual é o Problema dos Montanhista em que se faça Geocaching no PNPG ... ? Durante muito tempo pode ler neste blogue, que os residentes do PNPG achavam que o PNPG lhes pertencia blá blá , parece que a situação inverte-se ... Por este tipo de situações sempre foi necessário existir atitudes de firmeza por parte do PNPG, individualismo ou actos em grupo , são dispensados no PNPG.

Cumprs

Pxaranha disse...

Vocês não aprendem, pois não?
De tudo o dito, idem, idem, aspas, aspas.
Quanto a palas, quem as conhece e carrega, que olhe por elas...!
Atenção aos postes, já agora...(modo hipócrita intermitente... era o tal que faltou)
Volto a lembrar: o que é mais fácil, deixar o raio do 'tupperware' ou leva-lo na mochila?
... Não é preciso muita pala para perceber a ideia, pois não???
Parecem os 'ayatollah's' das touradas, vira o disco e toca o mesmo.
A ver se entendem de vez:
NÃO CRESCEM TUPPERWARES NAS ÁRVORES, NEM NAS PEDRAS, NEM NA ÁGUA, NEM NAS 'AZEITONAS' DAS CABRAS! LOGO, NÃO É PARTE DA NATUREZA!
Não é preciso ser génio...
Ó 'muggles da natureza', têm todo um inteiro país para brincar com TPPWR's. Se é para passear com o mínimo de impacto, ou seja, deixar as pegadas, ok, sejam bem-vindos... COMO TODOS OS OUTROS ao PNPG.
Se é para deitar lixo, assinado ou não, há muita reciclagem por aí fora para recolher isso...

Rui C. Barbosa disse...

Cara Alice, da próxima vez que atribuir a este blogue declarações que nunca aqui foram proferidas, os seus comentários serão simplesmente ignorados.

Óscar Machado disse...

Estão a falar de "tupperware"... Quem disse que o Geocaching é feito só de "tupperware". Se o problema é esse que se troquem os "tupperware" por conteiners mais próprios para a natureza e assim se o problema é o plástico acaba o problema desses incultos...

César disse...

Por mim ,continuem a colocar caches onde entenderem! Nós geocachers, temos a perfeita consciência de que não estamos a fazer nada de mal, não estamos estragar nada. As caches não estragam a paisagem, pois estão escondidas, não são lixo, não estão abandonadas pois os seus owners fazem a manutenção das mesmas! O PNPG é nacional, é de todos, minguem tem o direito de estragar o lazer dos outros só porque acha que é eticamente incorrecto!

Paulocmcosta

Pxaranha disse...

TUPPERWARES AO ATAQUE! - PARTE IV

Este último amigo deve apanhar a conversa a meio...
Tupperware, 'containerware' e toda a 'porcariaware' que quiserem e usarem na vossa brincadeira, DEIXEM-NA EM CASA!
Qualquer porcaria que fique a mais além das pegadas é mal vinda.
De resto, se é para visitar o PNPG como todos nós fazemos, EM RESPEITO E SEM CAUSAR IMPACTO OU O MÍNIMO POSSÍVEL, estejam à vontade.
TPPW é mesmo para dar tanga, ó amigo 'iluminado'.

César disse...

Pxaranha, digas o que disseres, não és o dono da razão nem do PNPG! Se lá colocarem mais caches, com certeza que lá estarei para as encontrar! Aquele espaço também é meu!

Paulocmcosta

Unknown disse...

Caro Pxaranha

Como apreciador da Natureza e do Geocaching, gostaria de deixar aqui a minha opinião:

Se já, como refere um dos seus comentários, se fez acompanhar por Geocachers que fazem caminhadas consigo, gostaria de saber qual foi a atitude errada que viu nestes companheiros. Algum deles desrespeitou a Natureza? Algum teve uma atitude imprópria, que no seu entender, foi desrespeito para com a Natureza? Se assim foi, acho que é do seu direito (e dever) chamar a atenção a essas pessoas pelas atitudes erradas que possam ter tido.

No entanto, já não me parece que seja uma boa prática da sua parte afirmar "Geocachers, deixem os parques em paz" se não há motivos para tal. Qual é o lixo que o Geocacher faz, afinal de contas? Se já deu de caras com algumas destas "caixas", deve ter reparado que estavam escondidas, e como tal, não me parece que afectem de todo a sensibilidade visual de quem quer que seja.

Por outro lado, se conhece as chamadas "regras do jogo", deve saber também que as caixas não são largadas nos locais para lá permanecerem como lixo. Pelo contrário, existe cuidado e trabalho por parte dos donos das ditas caixas, no sentido de causar o mínimo impacto possível.

Deve ainda saber que, tal como o Montanhismo, que pratica, tal como Canyoning, a Escalada e muitas outras, esta é uma actividade que leva muitas pessoas a conhecer e a gostar cada vez mais da Natureza, a respeitá-la e a preservá-la. Tudo isto são actividades saudáveis, que apresentam benefícios para as próprias pessoas e para os locais. Deveria pesquisar um pouco mais e perceber que existem eventos quase exclusivamente dedicados à actividade do CITO, ou seja, dar o contributo para a limpeza de determinado local, chegando também a realizar actividades que também o senhor realiza: plantar árvores! Não sabia? Informe-se,por favor.

"Deixem as crianças de fora"? Não deve também saber, caro Pxaranha, que existem uma série de famílias que estão a usar o Geocaching como uma "desculpa" para que os seus filhos possam ter um motivo para ir para a Natureza, e enquanto fazem isso, dar a conhecer a estas novas gerações belos locais tanto do nosso país como de outros, locais esses que, não fosse por esta actividade, provavelmente não seriam conhecidos por essas famílias. Se poderiam conhecer estes locais pelo Montanhismo, pela escalada, pelo Canyoning ou através de qualquer outra actividade de natureza? Podiam, mas nem todos podem gostar do mesmo. Além disso, como deve ainda saber, existe uma forte componente ligada ao conhecimento da fauna, flora e história dos locais onde as caches são colocadas. Não sabia? Talvez deva pesquisar um pouco mais.

Unknown disse...

Caro Pxaranha

Como apreciador da Natureza e do Geocaching, gostaria de deixar aqui a minha opinião:

Se já, como refere um dos seus comentários, se fez acompanhar por Geocachers que fazem caminhadas consigo, gostaria de saber qual foi a atitude errada que viu nestes companheiros. Algum deles desrespeitou a Natureza? Algum teve uma atitude imprópria, que no seu entender, foi desrespeito para com a Natureza? Se assim foi, acho que é do seu direito (e dever) chamar a atenção a essas pessoas pelas atitudes erradas que possam ter tido.

No entanto, já não me parece que seja uma boa prática da sua parte afirmar "Geocachers, deixem os parques em paz" se não há motivos para tal. Qual é o lixo que o Geocacher faz, afinal de contas? Se já deu de caras com algumas destas "caixas", deve ter reparado que estavam escondidas, e como tal, não me parece que afectem de todo a sensibilidade visual de quem quer que seja.

Por outro lado, se conhece as chamadas "regras do jogo", deve saber também que as caixas não são largadas nos locais para lá permanecerem como lixo. Pelo contrário, existe cuidado e trabalho por parte dos donos das ditas caixas, no sentido de causar o mínimo impacto possível.

Deve ainda saber que, tal como o Montanhismo, que pratica, tal como Canyoning, a Escalada e muitas outras, esta é uma actividade que leva muitas pessoas a conhecer e a gostar cada vez mais da Natureza, a respeitá-la e a preservá-la. Tudo isto são actividades saudáveis, que apresentam benefícios para as próprias pessoas e para os locais. Deveria pesquisar um pouco mais e perceber que existem eventos quase exclusivamente dedicados à actividade do CITO, ou seja, dar o contributo para a limpeza de determinado local, chegando também a realizar actividades que também o senhor realiza: plantar árvores! Não sabia? Informe-se,por favor.

"Deixem as crianças de fora"? Não deve também saber, caro Pxaranha, que existem uma série de famílias que estão a usar o Geocaching como uma "desculpa" para que os seus filhos possam ter um motivo para ir para a Natureza, e enquanto fazem isso, dar a conhecer a estas novas gerações belos locais tanto do nosso país como de outros, locais esses que, não fosse por esta actividade, provavelmente não seriam conhecidos por essas famílias. Se poderiam conhecer estes locais pelo Montanhismo, pela escalada, pelo Canyoning ou através de qualquer outra actividade de natureza? Podiam, mas nem todos podem gostar do mesmo. Além disso, como deve ainda saber, existe uma forte componente ligada ao conhecimento da fauna, flora e história dos locais onde as caches são colocadas. Não sabia? Talvez deva pesquisar um pouco mais.

Unknown disse...

"Abestuntices"?? Se considera a opinião dos outros "abestuntices", repare que muito dificilmente a sua poderá ser levada a sério. Compreendo a sua posição de querer defender o PNP, compreendo que algunas colegas tenham tido alguns comentários mais "exaltados", mas acho que seria preferível apresentar os seus argumentos relacionados com a sua posição. Afinal, o que é que é tão mau e perigoso nesta prática? Qual o índice de poluição, seja ela de que tipo for,que afecta tanto assim a Natureza?

Por acaso, alguma vez visitou o Pé de Cabril? Reparou que, no pico, existe uma via aberta de escalada que conta com "objectos metálicos" cravados na rocha? Reparou que esses objectos são uma preciosa ajuda para que pretende ascender ao pico e contemplar a magnífica paisagem que de aí se avista? E reparou ainda que esses "objectos metálicos" não foram aí cravados pela Natureza? Significa então que deveriam ser retirados??

Para tudo há um meio termo. Se não fosse este "pessoal que...vota!
Absolutamente preocupante!", talvez não pudesse fazer percursos nenhuns, caro Pxaranha. Porquê? Pelo simples motivo que os PRs e GRs que trilha e que (alguns) tão bem estão marcados (através de tinta nas pedras e de placas indicativas que de certeza, não foram plantadas pela Natureza), são muitas das vezes fruto do trabalho executado por pessoal "que vota", faz estas marcações de trilhos e, pasme-se...também fazem Geocaching!

As opiniões são válidas, desde que fundamentadas e com conhecimento de causa. Assim sendo, se pretender que a sua opinião seja reconhecida como válida (e acredito que o seja), fundamente-a, por favor.

Agradecido

Pxaranha disse...

Amigo César:
Tmb cá estarei para as 'deslocar' ou 'apagar'.
Aliás, lá se foi outra neste sábado passado...
Mais informações dentro em breve.

Amigo V. Magalhães:
Enquanto entabular uma conversa com mínimo de lógica e respeito pelos pontos de vista, temos diálogo.
(Aos outros... para 'brutos de testa'...bruto e meio!)
O 1º comentário de Pxaranha só mostrava o desagrado pelo encontro com essas caixas que encontrou à vista (seja por terem sido mal colocadas, seja por terem sido mexidas pelos animais, seja por outra razão qualquer) e acabei por trazer uma ou outra comigo.
Nessa altura não sabia o que era geocaching. E como tal, manifestei o meu agrado se o PNPG não autorizar geocaching dento dos limites do parque.
As respostas seguintes descambaram para o lado bruto e como não me fico a ninguém...

Por outro lado, continuo a dizer o mesmo: as vossas caches não pertencem à natureza, por muito que estejam escondidas.

Quanto à escalada, canyoning e similares: não pratico tais desportos, logo, não estou incluído nessas categorias.
Também tenho que concordar que as plaquetas e reuniões nas pedras não são do meu agrado.
O único que faço é montanhismo.
Mesmo assim, há sempre impacto, tal como o vosso que é andar pelos parques.
Apenas ganho no ponto que nada deixo a não ser pegadas e vocês deixam as caches, que, mais uma vez saliento, não pertencem aos parques.

Crianças: Venham elas todas visitar os parques e espero que lhes incutam noções de respeito pela natureza... mas sem deixar nada lá! Deixar caches é dar um tiro no pé.
Amanhã vem um, a seguir outro e depois mais trinta... todos vão querer criar a 'melhor' cache e daqui a pouco torna-se numa 'rebaldarialand' pois como tudo o que não é regulado, descamba para o lado mais fraco: a natureza.

Poluição: Pior que as vossas caches, as vias-ferrata do Cabril ou as plaquetas na Meadinha, é o pessoal que por lá passa e deixa o lixo dos pic-nics.
Logo à partida, a melhor opção é não deixar nada por parte que quem, como nós todos os amantes da natureza, faz! Nada mesmo! Nem as cascas da fruta, embora estas possam sempre dizer que é biodegradável e os animais agradecem. Pelo menos escondam-nas.

Fundamentos:
Todos temos o direito de visitar os parques deste país.
Eu e todos os montanheiros entramos no parque e saímos sem nada deixar.
Vocês entram, deixam as caches e voltam a sair.
Quem é o elemento intruso aqui?

Últimos pormenores:
- Há alguma instituição/federação que regulamente os usos e abusos dos cacher's?

- Sabem que há pessoal vosso a partir árvores a meio para encaixar os 'tupperwares'?( a estes brutos de testa é assim que chamo a brincadeira irresponsável).

- Sabem que há pessoal vosso a escalar as mesmas paredes dos escaladores para implantar as caches em sítios difíceis (sem autorização do PNPG e em épocas de reprodução animal) para poderem dizer no vosso meio "Eu tenho a cache mais díficil, eh,eh,eh"???!!!

Se consideram vosso DIREITO encher os parques com o vosso jogo, é meu DEVER e de todos os verdadeiros amantes e protectores da natureza tira-las.

Assim o farei se não retirarem as caches dos parques.
Saliento: TODOS OS PARQUES

Unknown disse...

Caro Pxaranha:
Vamos por partes. Noto, da sua parte, uma falta de informação em relação a algo que critica com tanta veemência, mas já lá vamos.

É um facto, que as caches não pertencem à Natureza. Ponto. Nisso, penso que ninguém lhe porá oposição. No entanto, deverá também ter em consideração que, quando se desloca para os sítios nos quais vai caminhar, leva com certeza um automóvel. Isso já é mais impacto ambiental do que qualquer caixa que possa ser colocada. Para além disso, não se esqueça do pormenor que, as botas/sapatilhas de caminhada que leva, tem um custo ambiental também, bem como humano (não nos podemos esquecer que a maior parte de tudo aquilo que utilizamos hoje em dia é “Made in China”, “Indonésia” ou qualquer outro país onde adultos e principalmente as crianças são colocadas a trabalhar em condições desumanas). Tal como o restante material que leva: Máquina fotográfica, casacos de protecção, corta ventos, bastões de apoio, tudo isso tem um impacto, e se quisermos chegar aos extremos, a única forma de mitigar isso seria…não ir aos locais! Como essa não me parece uma solução viável, Vamos perspectivar um pouco as coisas. A virtude, normalmente, não está nunca nos extremos, mas sim no meio (passo a expressão). Não queiramos ser mais papistas que o papa!

O que me parece do seu discurso “Apenas ganho no ponto que nada deixo a não ser pegadas e vocês deixam as caches, que, mais uma vez saliento, não pertencem aos parques” é que existe aqui um glorificar da actividade por si praticada, o Montanhismo, deitando por terra qualquer outra actividade de Natureza. Se da sua parte, acha que o Montanhismo é melhor, óptimo. Ninguém disse o contrário. Se o que quer dizer é que apenas esta actividade na Natureza é válida, esqueça. Isso sim, é digno de um “extremista”.

Tenho seguido o seu blog (o qual aproveito aqui para lhe dizer que está muito bom, parabéns. Tem fotos excelentes, em locais fantásticos – dos quais já visitei alguns, mas os outros deram-me “água na boca”) e, não me parece que seja um extremista. A quantidade de equipamento que levam, o senhor e os seus companheiros, não é com certeza de um extremista. Também não é de um extremista a atitude que tomaram em Sotillo, Sanabria, neste link: http://pxaranha.blogspot.pt/search?updated-min=2011-12-31T16:00:00-08:00&updated-max=2012-04-17T17:19:00%2B01:00&max-results=20&start=17&by-date=false
Ó senhor Pxaranha, então a meio do caminho, decidem “inventar, pois o caminho original passa pela estrada” e vão passar por “lameiros manhosos”, que não eram o caminho marcado e que onde tiveram, com certeza, impacto ambiental? Perguntou ao dono se podiam passar pelo lameiro? Tiveram em consideração o facto de estarem a passar por um local que não é o “caminho marcado”, que preconiza para que haja o mínimo de impacto ambiental possível? De certeza que esta não é uma atitude extremista, por isso não nos leve a pensar que o é. Repare que aqui a questão não é “quem ganha” ou “quem perde”, qual é a melhor actividade ou qual não é. E se não é esse o caso, se calhar mais vale recorrer a dados mais concisos.
E se é de dados mais concisos que estamos a falar, segue o link para um estudo relativo ao impacto do Geocaching:
http://digitalcommons.calpoly.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1011&context=erscsp&sei-redir=1&referer=http%3A%2F%2Fwww.google.com%2Furl%3Fsa%3Dt%26rct%3Dj%26q%3Dgeocaching%2Benviromentall%2Bimpact%26source%3Dweb%26cd%3D1%26ved%3D0CFYQFjAA%26url%3Dhttp%253A%252F%252Fdigitalcommons.calpoly.edu%252Fcgi%252Fviewcontent.cgi%253Farticle%253D1011%2526context%253Derscsp%26ei%3DPsv5T5_uEIyq0AWb5uGDBw%26usg%3DAFQjCNFfylXuEJuYFcaWLhG1lOJ84Pw85Q#search=%22geocaching%20enviromentall%20impact%22

Unknown disse...

Não é um estudo intensivo, é claro, mas é exemplificativo de alguns pontos:
1º o Geocaching enquadra-se na mesma categoria do “Hiking” a nível de impacto ambiental, ou seja, do Montanhismo. Claro que tem impactos mais específicos, nomeadamente os containers, que como já disse, não ficam “ao abandono”
2º Existem impactos, como é lógico, mas eles são mais dependentes das pessoas enquanto seres individuais e não das regras de conduta do Geocaching (o que me parece que acontece em todas as actividades, inclusive…no Montanhismo. Ou acha que todos os Montanhistas seguem exactamente as regras do Montanhismo?)
3ºExistem parques onde o Geocaching é proibido. Mas não em toda a área do parque, apenas nas Zonas Protegidas, o que acho extremamente positivo, e que, curiosamente…É o que acontece no PNP! Então, porquê todo o alarido, afinal? Aproveite e leia também este estudo:
http://www.gis.smumn.edu/GradProjects/BrostJ.pdf
Repare ainda que, no Canadá, existe até uma política de colocação das caches em Parques naturais! E veja quem criou essa política: o “Department of Environment, Climate Change and Water (DECCW)”. Ou seja, permitem-se a colocação de caches dentro de Parques Naturais, desde que sigam um conjunto de regras estipuladas por este departamento. Não lhe parece uma melhor política do que o seu discurso “Assim o farei se não retirarem as caches dos parques. Saliento: TODOS OS PARQUES “ ? Possivelmente, isto seria uma boa ideia para implementar no PNP, o que lhe parece? Deixo o link abaixo:
http://www.environment.nsw.gov.au/resources/policy/20110037PolicyGeocaching.pdf

Quanto á “rebaldaria”, em parte concordo, em parte não, mas nota-se mais uma vez o seu total desconhecimento em relação a esta actividade. Existe um conjunto de políticas e boas práticas, nomeadamente a nível de distâncias, locais de colocação, entre outros. Aconselho-o a visitar, entre outros, o site do Geocaching e o GeoPt, site português. Se pesquisar no Google, rapidamente encontrará.

Resposta aos Últimos Pormenores:
- Existe sim, Groundspeak.com. Pesquise na Internet
- Sim, sei e sim, concordo. Esses sim, são “brutos da testa”.
- Sim sei, e sim, tenho pessoal conhecido que já se magoou por causa disso. Mas, como em qualquer outra actividade, as pessoas vão lá porque querem. Quando lá vão, estão bem avisados dos perigos que correm e da dificuldade das caches. Porque sim, tal como os percursos pedestres, também aqui existe um sistema de regulamentação do tipo de cache, se é mais fácil ou mais difícil, se deve ou não ser feita por crianças, etc.

Para terminar, os links que lhe enviei acima, são os chamados “argumentos”, fundamentados em algo e não apenas numa opinião. É assim que eu gosto de “conversar”. Porque opiniões, todos temos (felizmente).

Cumprimentos

Unknown disse...

Sr Pxaranha, que bicho lhe mordeu, para ter tanto ódio ao geocaching? Dei-me ao trabalho de ler os seus posts e nada aprendi com eles, a não ser lamentar que haja gente assim... enfim... Com tanto ódio, imagino o prazer que deve ter quando rouba uma cache do seu esconderijo, deve ser uma sensação tão recompensadora para si como o da desilusão de uma criança que procurar pela mesma... Isso cheira-me a trauma de mais um pseudo-ecologista, que tem a mania que sabe tudo e que é mais respeitador do ambiente que qualquer outro.... ...e ainda não falou do valioso oxigénio que consome nas suas caminhadas à procura de caches para as retirar.... faça-nos um favor a todos nós....na próxima caminhada que fizer ao PNPG não respire.....

saudações geocachianas....

Rui C. Barbosa disse...

Aviso de moderação!

super disse...

Ao passar pelo mirador do Tibo, leve um camião para remover todo o lixo de lá .... quanta demagogia

Unknown disse...

O Vítor Magalhães disse tudo.
Amigo Pxaranha, vá fazer montanhismo, por muito que queira não vai acabar com o geocaching no PNPG, tenho a certeza que a cada uma que retirar vão nascer duas caches.

vazdesign disse...

AInda não perceberam que este senhor é praticante de geocaching assíduo ?!
Até se dá ao trabalho de ver que caches existem no parque para ir logar ( quer dizer roubar) , tb deve ter um gps , e equipamento de montanhismo ( coisa de menino rico como referiu anteriormente) .
Enfim tenho pena ...

Já Agora esse pseudo-ecologista, participou ou organizou em actividades de limpeza ... por exemplo o do limpar Portugal? ou foi só no ano que apareceu na tv ... sim é realizado todos os anos . E da ultima vez que tive no geres ... nem pareceu que a limpeza passou por lá.

em vez de andar preocupado em procurar caixinhas minúsculas , que tal começar a referenciar todas as lixeiras que encontra e contactar as autoridades ? ( Coisa que faço de cada vez que vou para o monte , quer a pé, de bicicleta ou de jipe)
Dá trabalho não é? é mais divertido andar À procura das caixinhas.

Fique bem .

Boa sorte .

Pxaranha disse...

Não sei porque razão não apareceu aqui um último comentário meu, mas cá ando a preparar a resposta ao único que me está a dar trabalho responder, ao amigo V. Magalhães.
Quanto ao resto, como não se aprende nada, lá diz o ditado:
Os cães ladram, a caravana passa.

Rui C. Barbosa disse...

Caro Pxaranha,

O último comentário para moderação data do dia 8 de Julho, desde então não tenho mais nada.

Cumprimentos!

Pxaranha disse...

Amigo V. Magalhães:

1 - Ambos estamos de acordo então que as caixas não pertencem à natureza.

2 - Se eu me desloco e há impactos ambientais (o qual não é assunto que tenha colocado), os cacher’s também não ficam isentos de tal. Estamos em igualdade de circunstâncias.

3 - Não há nada a glorificar em respeitar a natureza tal e qual como a encontro e deixo no final da actividade, seja ela montanhismo, pedestrianismo, fotografia, geocaching (sim! é possível fazer geocachinhg sem deixar nada para trás... verão como no final).

4 - Obrigado pelo comentário do blog. Realmente não sou extremista, como já se deu conta pelo discurso 'venham ao parque mas deixem as caches em casa'. Não sou dono de qualquer parque deste pequeno país, mas TODOS temos de zelar minimamente por eles ou então, se cada um faz o que lhe dá na 'real gana', mais vale esquecer o valor da natureza e começar a construir a torto e a direito dentro dos parques. Com certeza não iam gostar muito de ver muros a delimitar condomínios privados de turismo a cortar-vos o caminho.
Outros exemplos que não podemos fazer o que queremos estão no motocross e TT. Embora já tenha visto que alguns 'comentaristas' cacher's são 'TT's' não acho que o amigo V. Magalhães esteja de acordo em ver os caminhos destruídos e intransitáveis. O que vale é os praticantes de 'TT' terem-se mantido dentro dos estradões, mantendo o devido respeito pelo tapete natural. Se vier para os lados de Gondomar, passe na Serra de Pias ao fim de semana... se não apanhar com um jipe ou mota de cross em cima é um dia de sorte!

Sobre o próprio montanhismo: não posso armar tenda nem andar por onde me apetece. Há um PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS a consultar aqui:

http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Ordenamento+e+Gest%C3%A3o/Planos+de+Ordenamento+das+%C3%81reas+Protegidas+%28POAP%29/POPNPGeres.htm?res=1024x768

Ainda nesta semana passada recebi o indeferimento para travessia com montagem de tenda e tenho de reformular o pedido em conformidade com o POPNPG. Como todos, não posso fazer o que me dá na real gana. É claro que vocês não vão ser excepção. Especialmente porque a vossa actividade (repare que não chamo desporto senão ninguém vos deixaria pôr os pés em qualquer parque... quem avisa amigo é!) nem sequer é reconhecida no PDF para autorização de actividades:

https://servicos.icnb.pt/Link.EA.Web.FrontOffice/Forms/Data/TempFiles/ATN_outras_entidades.pdf

Para completar a falta de regulação interna (o Groundspeak.com é apenas um acordo de princípios e não vale como regulador, como veremos mais à frente) indiquem-me onde está mencionado no regulamento do PNPG a autorização para geocaching com deposição de invólucros nos seus limites?

Acho que agora já podem começar a entender que não é uma questão de extremismos.
É uma questão de poder ou não poder usar os parques em seu proveito.
E vocês ainda têm sorte pois o geocaching não é regulamentado nem tido em conta para nenhum efeito!

Pxaranha disse...

5 – Sanabria: os lameiros manhosos não eram nada mais que campos por lavrar, se tenho de explicar em pormenor a situação. Mesmo assim, não há dono a perguntar nada pois os campos que estão vedados têm um muro e respectiva cerca/portão de acesso. Com certeza se é terreno, terá dono, mas se é essa a vontade de proibir o acesso, então tem todo o direito em fechar o terreno.
Regra geral, ninguém entra em terreno alheio para estragar nada… nem para deixar nada!
Seja ele quem for, participe ele em actividade qualquer!

Pxaranha disse...

6 - ENVIRONMENTAL IMPACTS OF HUMAN ACTIVITY ASSOCIATED WITH GEOCACHING:
Agradeço o link e li com atenção o estudo.
Saliento que é um estudo e no final o próprio autor mostra isso.

Na pág 2:
“Because the activity is largely participant-created and run, there is little oversight for how geocaching is monitored and controlled, including environments like open spaces and along hiking trails. Many participant-created caches are placed off-trail, and often enough, in environmentally-sensitive areas.”
- O autor também salienta o uso de áreas sensíveis. É o que eu digo.

Ainda na pág 2:
“From the insight from these related reports, guidelines for participating in the activity of geocaching are developed, for cache placers and cache seekers alike.”
- Não passa de ser um estudo para estabelecer um conjunto de princípios para cacher’s.
Basicamente um conjunto de boas intenções, sempre dependente do respeito ou não do individuo. Ninguém pode ser autuado ou identificado porque não se aplica em Portugal.
Mas olhem que se alguém monta tenda ou é apanhado em ZPT, só com sorte é que se safa de multa, inclusive vocês, dos quais muitos nem fazem ideia por onde andam.

Na pág 5:
“The purpose of the activity is not necessarily to obtain the “treasure” within the containers, but rather to take people to places where they would not otherwise find themselves.
Many caches are placed in natural locations off of hiking trails in parks, reserves, open spaces, or in protected habitats. The environmental impact of such activity is rarely discussed as to how areas surrounding the cache can be affected due to human influence.”
- Mais uma vez: a cache é uma desculpa para visitar o local… não é necessário deixar nada, acrescento!
E ainda acresce o facto que o impacto dessa deposição raramente é discutido, embora durante todo o estudo seja feita a comparação errada com o montanhismo/pedestrianismo. O impacto das caixas no terreno nem sequer é considerado!

Pxaranha disse...

Na pág 13 o autor reconhece:
“Moreover, geocaching, by its nature, would violate the simple rule of “Leaving No Trace” because caches remain planted after people pass through. Scott Silver, the Executive Director for Wild Wilderness, an advocacy group promoting public awareness of conserving National Forests, argues “whether you consider a geocache box as litter or a semi-permanent stash, the practice is against national park and forest regulations” (Blouin, 2008).”
- Mais uma vez: Não deixar rasto! E a prática vai em contra da regulamentação desse NPA. No PNPG pelo menos, para vossa sorte, geocaching nem é tido em consideração.

Na pág 14:
“Additionally, variability for what constitutes proper geocaching etiquette exists from particular locations, agencies and organizations that manage or own land. Some locations, like national parks, will require that applications be filled out for permits to place caches (Schlatter & Hurd, 2005). The Nebraska Game and Parks Commission has tailored guidelines specifically for geocaching, such as what containers are allowed for caches and what contents may be placed in them (Schlatter & Hurd, 2005).”
- Aqui vocês têm sorte, porque não existe nenhum tipo de pedido a fazer ao PNPG.
Conforme vêm, lá fora existe! Assim como cá, quem pratica montanhismo, pedestrianismo, fotografia, escalada, etc, etc, tem de pedir autorização ao PNPG. O mesmo se aplica os outros parques regulados pelo ICNB.

Ainda na pág 14:
“It is important to note that the NPS does not discourage geocaching within national park areas, as long as the activity can be carefully monitored and managed, and that geocachers respect the park-specific rules. The NPS is keen on promoting geocaching if it enhances visitor interest and furthers the park’s mission statement.”
- Mais uma vez: se houver monitorização e respeito pelos regulamentos e por parte dos cacher’s , por mim, TODOS SÃO BEM-VINDOS!!!
Ambos sabemos que, seja no montanhismo, seja no geocaching, há pessoal sem o mínimo de respeito e conceito pela natureza.

Conclusão do autor na pág 16:
“Hiking impact, from spread of invasive species, vegetation alteration, and erosion, is a real issue to account for,…”
- Saliento o HIKKING IMPACT: todo o impacto estudado é relativo à caminhada do ‘hikker’ ou cacher pela natureza… nada se diz ou apresenta sobre a deposição de um elemento não-natural, a vossa cache física.

E para rematar, na mesma conclusão pág 16:
“This short report has demonstrated that further research must be undertaken related to geocaching impact to provide greater insight to how to properly manage this activity, from the individual level to state and agency levels, while still promoting the pairing of GPS technology and outdoor recreation as an enjoyable and even educational experience.”
- Acho que não é preciso traduzir… further research must be undertaken!

Pxaranha disse...

7 – Absolutamente errado a comparação Hiking/Caching!
É exactamente esse o problema: caching enquadra-se, não é hiking!
Como nós, os cacher’s podem deslocar-se pela natureza fora. Mas o vosso objectivo final é completamente alheio a quem apenas gosta e respeita a natureza, sabendo de antemão que toda e qualquer intrusão é um dano! Até as caminhadas são um dano, mas como sou montanheiro /pedestrianista não vou entrar por aí, tal como vocês cacher´s.
Quanto a comportamentos errados, realmente tanto há chico-espertos no montanhismo como no geocaching ou outra actividade qualquer. Já me chateei com pretensos montanheiros que se armaram em espertos, enterrando o lixo e acabei por ser eu a carrega-lo. Claro está que estes não são convocados para actividades organizadas por mim.
Quanto às caixas, se as deixam no local, estão abandonadas. Nem é preciso afirmar mais nada.
Nem toda a área do PNPG devia ser proibida à deposição física de caixas, mas como têm um país inteiro à disposição, bem podiam aproveitar para servir de exemplo por esse mundo fora, usando as caches virtuais. Sabe o que digo e no final explico.

8 - Geocaching Policy (Austrália):
Se forem adoptadas regulamentações idênticas pelo ICNB, já nada tenho a dizer.
Até dá jeito! Se forem autorizados a deixar caixas de plástico/outro material qualquer num conjunto total que supera à vontade o volume de uma tenda… então nós temos toda a razão do mundo em armar tenda nesses locais!
Atenção que esse link apenas refere regras para geocaching na Austrália.

9 – ‘Rebaldarialand’:
Não tenho dúvidas que há quem tenha boas intenções e respeito pela natureza, mas isso não é controlável. Basta ver pelos comentários anteriores:
“Amigo Pxaranha, vá fazer montanhismo, por muito que queira não vai acabar com o geocaching no PNPG, tenho a certeza que a cada uma que retirar vão nascer duas caches”
“Partilho de um comentário acima. O sr tira 1...de seguida nascem 2!”
Nada mais tenho a comentar. Quando o ICNB lhes colocar regras, quero ver como vai ser!

Pxaranha disse...

10 – Groudspeak.com (Geocaching e GeoPt nascem por ‘tabela’)
Este não conhecia e volto a agradecer, mas acaba por ser o ponto de não retorno para mim.
Aqui podemos ver o que vale o site:

http://www.geocaching.com/about/disclaimer.aspx

Saliento: “Neither Groundspeak Inc., nor any agent, officer, employee or volunteer administrator of Groundspeak Inc. warrants the accuracy, reliability, or timeliness of any information and shall not be liable for any losses caused by such reliance on the accuracy, reliability, or timeliness of such information. While every effort is made to ensure the accuracy of this information, portions may be incorrect or not current. Any person or entity that relies on information obtained from Geocaching.com does so at his or her own risk.”
- Ou seja, isto é tudo muito bonito, mas se der ‘raia’… desenrasquem-se!

Mais: “In no way shall Groundspeak Inc. nor any agent, officer, employee or volunteer administrator of Groundspeak Inc., be liable for any direct, indirect, punitive, or consequential damages arising out of, or in any way connected with the use of this website or use of the information contained within.”
- Ou seja, isto é só um conjunto de boas intenções e cada um olha por si!

E ainda mais: “Individual geocaches are owned by the person(s) who physically placed the geocache and/or submitted the geocache listing to geocaching.com.”
- No final, cada um é responsável pelo que faz, seja bem feito ou mal feito.

E é claro que isto não é aplicável a Portugal pois não é lei nem nada que se lhe pareça.

Pxaranha disse...

11 – A cereja em cima do bolo:
Aqui se pode ver que tipos de caches se podem usar:

http://www.geocaching.com/about/cache_types.aspx

Saliento uma em especial que me cala em definitivo:
Virtual Cache
A Virtual Cache is about discovering a location rather than a container. The requirements for logging a Virtual Cache vary—you may be required to answer a question about the location, take a picture, complete a task, etc. In any case, you must visit the coordinates before you can post your log. Although many locations are interesting, a Virtual Cache should be out of the ordinary enough to warrant logging a visit.

Não tenho dito todo este tempo que não é preciso deixar uma caixa física para geocaching???
Se for preciso traduzir para português, faço isso de bom grado!!!

12 – O que os outros sofrem:
Neste link, no final, há um “Código de Conduta do Parque Nacional da Peneda-Gerês para as actividades de Desporto de Natureza”, para todos os que usam o PNPG:
http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Biblioteca+Digital/Biblioteca+digital+PNPG.htm

Este, é o link para o acesso a esse PDF de Condutas:
http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/FCA80578-8397-4BAF-AACB-CB6BAEC83E8F/0/PNPGDesportoNatureza_CodigoConduta_2005.pdf

Como vê, seja qual for o ‘desporto’ que use o PNPG, segue um conjunto de regras precisas e universais. Não são lei, que eu saiba, mas quem for apanhado a transgredir, sofre as devidas consequências. A vossa sorte é que não aparecem em nenhum artigo, parágrafo ou mínima consideração, mas na falta de um vazio legal, não podem fazer o que vos dá na real gana!

Pxaranha disse...

Finalmente:
Amigo V. Magalhães, sabemos que isto não vai mudar a mentalidade de ‘uns’ e’ outro (eu)’ e só lá vamos com respeito pela natureza.
Enquanto não há regulação ICNB ou similar sobre Geocaching, cada um pensa o que pensa e faz o que faz.
Quando enveredarem pelas caches virtuais, aí até me junto à vossa causa.
Um exemplo de cache virtual:
N 41º 49’ 912’’
W 08º 02’ 459’’
Fica no Alto da Nevosa, em frente ao Pico da Nevosa e têm toda a vista desimpedida do Parque do Xúrez. A foto está no topo do meu blog. Fica em ZPP e ficam isentos de pedir autorização ICNB até 10 indivíduos, mas têm de subir pelas minas das Sombras.
Se subirem pelo caminho dos Carris, estamos todos metidos no mesmo problema.

O PLANO DE ORDENAMENTO DO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS:
http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/O+ICNB/Ordenamento+e+Gest%C3%A3o/Planos+de+Ordenamento+das+%C3%81reas+Protegidas+%28POAP%29/POPNPGeres.htm?res=1024x768

O regulamento PNPG que nos interessa a todos:
http://dre.pt/pdf1sdip/2011/02/02501/0000200030.pdf

O amigo V. Magalhães (acredito sempre bem intencionado) deu trabalho, mas nada mais tenho a acrescentar!

Boas actividades.

vazdesign disse...

"Outros exemplos que não podemos fazer o que queremos estão no motocross e TT. Embora já tenha visto que alguns 'comentaristas' cacher's são 'TT's' não acho que o amigo V. Magalhães esteja de acordo em ver os caminhos destruídos e intransitáveis. O que vale é os praticantes de 'TT' terem-se mantido dentro dos estradões, mantendo o devido respeito pelo tapete natural. Se vier para os lados de Gondomar, passe na Serra de Pias ao fim de semana... se não apanhar com um jipe ou mota de cross em cima é um dia de sorte!"


Neste ponto não posso deixar de concordar. Apesar de ser praticante de TT , A regra nº 1 é respeitar os caminhos abertos . ou seja circular em caminhas já feitos .
Regra 2 Manter os caminhos transitáveis. ( Muitas vezes os próprios Bombeiros pedem ajuda à malta do tt para poderem ter os caminhos limpos para passarem com as suas viaturas.)
Regra 3 - Respeitar as épocas criticas de incêndios.

Claro que há sempre bestas que levam tudo à frente.
E por causa desses animais pagam os outros .

Unknown disse...

Caro Pxaranha:

Antes de mais, peço desculpa por não ter podido responder mais cedo, mas a semana de trabalho foi longa, mas eis que chega o fim de semana (não é que o trabalho vá ser menos, mas isso são outros quinhentos :) ) e posso, finalmente dar uma resposta.

1 – Lógico que estamos de acordo que as caixas não pertencem. Assim como estamos de acordo que não pertence mais nada que não seja da natureza. Mas a verdade continua a ser que, a ser assim, nenhum de nós iria para lá nem com roupas, nem com botas, nem com nada.

2 – Novamente, lógico que sim. Nunca disse que não havia impactos ambientais associados ao Geocaching. Só não percebo o facto de achar que esses impactos são assim tão pronunciados que impeçam mesmo o Geocaching de ser feito…E não apenas as caches virtuais, como verá mais à frente.

3 – De facto, não estou de acordo que os caminhos sejam destruídos, nem pouco nem mais ou menos, nem sou praticante de TT. É a chamada “actividade de ricos” (passo a expressão, não querendo causar nenhuma polémica), já que implica custos demasiadamente elevados para o que a minha carteira está disposta a suportar.

4 – Agradeço os links que me enviou, e eles de facto são esclarecedores. Esclarecedores de vários pontos: em primeiro lugar, a prática de Geocaching, de facto não é especificamente reconhecida em nenhum ponto de http://dre.pt/pdf1sdip/2011/02/02501/0000200030.pdf. É um facto. No entanto, e como bem diz, não é em local nenhum referido que qualquer das actividades associadas ao Geocaching são interditas. Senão, vejamos: No Capítulo 2, artigo 7, o que mais se poderia assemelhar a algo que pudesse interditar esta actividade seria o “abandono, depósito ou vazamento de resíduos fora dos locais para tal destinados”. Como já lhe referi, nada é abandonado, e muito menos o “container” (ou contentor – o tal tupperware) é um resíduo.
Capítulo 2, artigo 8, b): também não se poderá enquadrar, a não ser que o grupo que se leve exceda as 15 pessoas. Dificilmente acontece (não digo que não possa acontecer, e aí sim, se não for autorizado, é uma situação de irregularidade que deve ser sancionada).
Mas para lhe ser sincero, e tal como disse, não é por existir um “vazio legal” em relação ao Geocaching que se pode fazer o que lhe dá na real gana. Mas por isso mesmo, é que sou da opinião que deverá, num futuro próximo, deixar de existir este “vazio legal”. Porquê? Porque estão a ser trabalhadas propostas no sentido de o Geocaching ser autorizado dentro do PNPG, tal como existe em outros países. E repare, não é só na Austrália, como afirmou. Apenas lhe envieu um link. Quer mais? Ora seguem eles:
http://www.dnr.state.mn.us/geocaching/index.html - Minnesota
http://www.parks.ca.gov/?page_id=25665 – California
http://www.pc.gc.ca/docs/pc/guide/geocache/index.aspx - Canadá
http://www.parkrec.nd.gov/activities/geocaching.html - Dakota do Norte

Unknown disse...

E estes são apenas alguns exemplos! Se quiser mais, posso perfeitamente enviar-lhe os links. Se reparar, em todos eles existe não um afastar, mas pelo contrário, um aproximar do Geocaching, chegando a dizer que esta actividade é bem-vinda nos parques! Aliás, em todos eles tem regras muito específicas e bem definidas sobre como e onde podem ser colocados as caches. E não apenas virtuais, mas também de outros tipos (normal, multicache, mistério…). Ora bem, se já existem tantos parques naturais nos quais não só não é permitido, mas antes acarinhado, porque não fazer propostas neste sentido ao nosso PNPG? Será que, de todos os parques que já aceitaram a prática do Geocaching, só o nosso é que estará correcto em não aceitar, e pelo contrário, como afirma, perseguir?? Muito sinceramente, acho que seria do interesse de todos nósque começassem a chegar as propostas no sentido de regulamentar…Mas muito sinceramente, não me parece que fosse tanto assim do seu interesse, como refere no ponto 8: “Se forem adoptadas regulamentações idênticas pelo ICNB, já nada tenho a dizer. Até dá jeito! Se forem autorizados a deixar caixas de plástico/outro material qualquer num conjunto total que supera à vontade o volume de uma tenda, então nós temos toda a razão do mundo em armar tenda nesses locais!”.
O que posso depreender deste seu comentário é o interesse apenas que “vocês” (suponho eu, o pessoal que pratica montanhismo) possa montar tendas. Noto uma preocupação não com a Natureza, mas única e exclusivamente com as regras que existem em relação a vocês (só um pormenor: Note que quando me refiro a vocês não é no sentido perjorativo. Nem poderia ser, uma vez que já fui membro do CNM e só posso falar bem) e que não existem em relação a nós, Geocachers. No que me diz respeito e ao resto dos Geocachers, acredite: Seria muito melhor (ao contrário do que refere) que a legislação contemplasse a nossa actividade. Mas devagar se vai ao longe…
Relativamente ao link que lhe enviei, fico feliz de o ter lido, na íntegra. No entanto, tal como eu referi, é apenas um estudo. No entanto, noto também que não fez nenhum comentário ao segundo estudo que lhe enviei http://www.gis.smumn.edu/GradProjects/BrostJ.pdf . Não deixa de ser curioso, quando nas conclusões este estudo afirma ” A conclusion can also be drawn that the majority of geocaches within Itasca State Park exist in locations with a low likelihood of impact. Park staff and natural resource managers who placed caches were aware of policy to avoid impacts to natural resources and carefully selected cache locations based on this policy.” Ou seja, com regulamentação vai-se lá, podendo mesmo colocar-se caches físicas. A questão é que não existe (ainda) regulamentação. No entanto, existem boas práticas. Queira, por favor, ler este link www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=9&ved=0CHMQFjAI&url=http://forums.groundspeak.com/GC/index.php?showtopic=292533&ei=raAAUOGbKsTtrQe0_fycBg&usg=AFQjCNEfUe7qshtJyl7xzxYOera2UVwnuQ
Vai reparar que, em ZPTs do Parque Natural da Arrábia, existiam caches. E veja o que foi feito: Os donos retiraram-nas. Não lhe parece isto um bom código de conduta? Mas como lhe digo, existem todo o tipo de pessoas em todo o lado.

Unknown disse...

5 – Curiosamente, também ainda não me apresentou ainda nada de claro que prove o tal impacto ambiental tão grande que refere. Enquanto isso, se pretender, posso enviar uma série de links (tais como os dois estudos que enviei) onde fica provado que sim, o impacto existe, mas não é tão sério como quer fazer crer e que, desde que haja regulamentação, pode ser minimizado ao máximo.
6 – http://dre.pt/pdf1sdip/2011/02/02501/0000200030.pdf Segundo este link, sabe, como é lógico, que as três Áreas mais importantes são as Áreas de Protecção Total, as de Protecção Parcial de Tipo 1 e Tipo 2.
Nas Áreas de Protecção Total, não é permitido o Geocaching. Ponto. Nas de Protecção Parcial Tipo 1, o que refere a alínea f) do artigo 14º valida, no meu entender, a Prática do Geocaching, tal como nas de tipo 2, no artigo 15º Alínea H. Já agora e por curiosidade, já verificou/confirmou quantas caches existem em cada um destes tipos de áreas de protecção? Confirme, se quiser, e chegue a uma conclusão.
7 – Por fim, só um comentário à sua frase: “Amigo V. Magalhães, sabemos que isto não vai mudar a mentalidade de uns e de outro (eu) e só lá vamos com respeito pela natureza.” É verdade, não vamos mudar mentalidades. Mas pelo menos, o meu objectivo está a ser atingido: informá-lo sobre o que é verdadeiramente o Geocaching. Toda a pesquisa que tem feito sobre o assunto para poder “esgrimir argumentos” tem aproximado o colega desta actividade. Se até já sabe o que são caches Virtuais! Um dia destes vamos vê-lo a fazer Geocaching, com toda a certeza. Aproveito para lhe dar a dica de pesquisa: Caches do tipo Earth Cache. De certeza que também vai gostar destas, até porque existem uma série delas no PNPG e fazem mais o seu estilo.

8 – Dica: Pesquise ainda como funciona o processo pelo qual uma cache passa para poder ser colocada. Talvez seja um pouco mais esclarecedor de que, embora não sendo tão regulamentado como deveria, não é um processo tão simples como “Agora apetece-me colocar aqui uma cache, vou colocar isso on-line e está feito”. Sabe, por acaso, o que são os revisores? Dê também uma vista de olhos, se for do seu interesse. E não, o meu objectivo, não é "dar-lhe trabalho", apenas "dar-lhe uma perspectiva diferente"

Agradecido

Jorge Fernandes disse...

Bem vou hoje comentar o meu primeiro post neste blogue, pois só hoje o descobri.
Acho esta medida totalmente estapafúrdia.
Eu sou geocacher e amo esta "jogo". Vivi aventuras que sem ele nunca teria vivido, Descobri lugares que talvez nunca tivesse descoberto e este é um deles. As minas dos carris foram visitadas por mim porque tinha lá uma Cache, pois senão eu talvez nunca as tivesse conhecido.
Ainda hoje subi lá acima as minas, foi a minha segunda vez, a primeira foi por causa da cache. Esta segunda vez vim pelas sombras, também por causa da cache, que não descobri, nem esta nem a que estava nos Carris, que íamos espreitar a ver se estava em bom estado. E ao ler esta notícia/rumor, percebi o porquê.
Além do mais os "plásticos" não ficam ao abandono. Mais facilmente se encontram embalagens levadas por caminheiros e deixadas lá encima, essas sim ao abandono.
Além disso, o Geocaching tem uma medida muito interessante e que eu cumnpro, principalmente nestes locais protegidos que é o CITO (Cache In Trash Out) que consiste em fazer a cache e trazer o lixo que encontramos ao longos dos caminhos. Ainda hoje fiz isso, apesar de não ter conseguido encontrar a cache. Trouxe de lá embalagens de iogurte, pedaços de garrafas, ... E os geocachers que se aventuram nestes caminhos, normalmente têm noção de que não podem sujar, e quase sempre ajudam a limpar a mata e no entanto são geocachers.
Portanto se esta medida continuar, ficarei muito desapontado e desiludido.
Bom só me resta desejar uma boa continuação do trabalho, pois este blogue é excelente e de facto as minas dos Carris são um património que vale a pena preservar. Espero regressar a este local que tem ainda tanta coisa para oferecer.

Pxaranha disse...

Amigo V. Magalhães:

1 – Mais uma vez, ambos estamos de acordo então que as caixas não pertencem à natureza.
Nunca disse que não nos podíamos deslocar pela natureza. A questão é: as caixas e o impacto delas não definido ou estudado em nenhuma parte deste planeta.
Os animais deslocam-se nela, os naturais dos parques deslocam-se nela, nós/vós, os amantes da natureza deslocamo-nos nela. Não é aqui que reside o problema. É a vossa deposição desnecessária após a actividade que faz o problema.

2 – Como já afirmei antes, se não há estudos nem regulamentos, não há lugar a fazer o que lhes bem apetece. Como veremos mais à frente, assim se faz lá fora. Mesmo dando-vos o aval de serem bem-intencionados.

3 – O TT era só um exemplo fora do montanhismo. Como já viu no tal PDF para requerer permissão para actividades no PNPG (e outros parques sob alçada ICNB) praticamente todos os desportos/actividades são regulamentados e alguns até pagam autorização para tal.

Pxaranha disse...

4 – O geocaching (se vai com g ‘normal’ não é para menosprezar, pois também escrevo montanhismo, escalada, fotografia, balonismo, canyoning, espeleologia, etc, do mesmo modo) não é regulado então de nenhum modo, excepto pelo princípio de boas práticas. No POPNPG pode sempre interpretar que não são interditas, mas em absoluto, eu posso afirmar com toda a certeza que não são autorizadas! Se houver aí na comunidade gcacher um única autorização de deposição de caixa plástica (a forma mais vulgar de caching, pois ‘container’ é uma forma de lhe ‘dar uma classe aparte’ que não se aplica, bem como o ‘tupperware’ ser uma forma de ‘chagar’ a cabeça aos que comentaram de maneira ‘bruta’ a minha primeira opinião), pois agarrem-se a essa excepção que vos vai ‘servir de maravilha’ no momento de regular a actividade. Mas ambos sabemos que isso nunca aconteceu, nem vai acontecer tão cedo. O ICNB não se pode pronunciar porque não existe nada na lei. O único que o ICNB poderá eventualmente dizer é não, porque não está regulado nem se autoriza a alteração/adulteração do meio natural. Até um pastor natural do Gerês tem de pedir autorização para cortar mato!
Neste mesmo blog Carris, promovido pelo autor R. Barbosa, houve uma operação de limpeza de infestantes mimosas em Albergaria, na qual não pude participar. Se não me engano até para debelar espécies infestantes houve necessidade de autorização ICNB! E os gcacher’s chegam, usam, adulteram o meio… e está tudo ok??? Amigo, mesmo bem-intencionado, não pode ser assim.
A existir uma regulamentação, aí já nada tenho a dizer sobre o geocaching… mas acreditem que vou ver alínea por alínea o que irá sair daí, e não serei o único.

Quanto ao gcaching lá fora, vale o que vale, pois é uma realidade fora de portas.
Há pontos a favor do amigo V. Magalhães como também mencionam as tais caches virtuais que falei. Certo é que essas caches autorizadas… são colocadas pelos serviços dos parques, não pelos cacher’s! Se alguém quiser colocar alguma cache nesses parques, só com autorização. E algumas até dois anos. Depois têm de ser retiradas. Alguma até são colocadas acima do solo para não existir impacto na natureza.

Não é intenção de ninguém proibir o vosso acesso aos parques. Já o disse e volto a afirmar: sejam todos bem-vindos, desde que seja com respeito e gosto pela natureza. Agora a deposição da caixa, essa, não há necessidade de existir fisicamente e não é o ponto fundamental do jogo. Se insiste na existência física da cache, isso já é algo que nunca vamos estar em acordo.

Perseguir… o quê, se encontro material humano e não-natural na natureza??? Se vir uma garrafa de plástico no caminho, ninguém a reclama e guarda, logo, será reciclada.
As caixas do vosso jogo são guardadas? Ou sequer autorizadas? Já vimos que não. Logo, como material não-natural… cada um pensa o que pensa, faz o que faz. Acho que será do vosso interesse regular e rápido o geocaching porque pelo que já ouvi, não sou o único a pensar assim. E se o título ‘geocaching fora do parque’ for verdade… aí, como são os próprios vigilantes do ICNB a ‘arquivar’ o assunto, já nada posso acrescentar!

Quanto ao arquivar de caches em ZPT da Arrábida, folgo em saber que já há quem tome conhecimento de regulações e zonas protegidas. Agora que assinaram um protocolo com a FCMP, colegas vossos irão dar-se conta de coisas que nunca tinham ouvido.

Pxaranha disse...

5 – Os links indicam mais estudos. P.ex:

“Caches must not be placed in sensitive archaeological, historical, or ecological areas”;
- Nem mais.

“If a non-department cache is discovered within a park, the geocache owner at that park must contact that individual via their profile with http://www.geocaching.com to request they remove the cache. If the party doesn't do so within 30 days of notification, the geocaching contact at that park should remove the cache and request that Groundspeak Inc. remove the listing, providing the justification that it is an unapproved cache. The physical cache can be stored at the park for an additional 30 days to provide time for the original owner to claim it. In the event a contact is not able to be made or the owner doesn't show up to claim the property, the cache will be considered abandoned property. The park may then keep it and utilize it, if possible, or dispose of it and/or its contents.”
- E vale mesmo o que vale, pois no ‘Minnesota State Parks’, se vir o separador ‘recreation’, também podem exercer ‘hunting&trapping’. Só esta ‘autorização’ já diz tudo sobre a mentalidade demasiado aberta ‘à la americana’… e considera-se isto parque???

Assessing Effects of Geocaching as a Recreational Activity on Natural Resources Within Minnesota State Parks – J. Brost.
Pág 6: “The goal of the suitability model was to visually display areas of high and low likelihood of potential impact caused by geocaching and could be used as a planning tool for park managers and resource staff to identify areas for geocache placement.”
- Could be used…Pode ser usado. Além disso, o impacto estudado é a relação visual/terreno/hikker’s. Mais uma vez, as caixas e sua colocação não são estudadas em pormenor.

‘Conclusions’, na pág 17:
“A conclusion can also be drawn that the majority of geocaches within Itasca State Park exist in locations with a low likelihood of impact. Park staff and natural resource managers who placed caches were aware of policy to avoid impacts to natural resources and carefully selected cache locations based on this policy.”
- ‘…low likelihood of impact…’: baixa probabilidade de impacto. Logo, nem mesmo os resultados finais são conclusivos. Mas mesmo assim foram colocadas as caches.

Mais ainda das conclusões:
“Through comparing results of the suitability analysis with statistically analyzed collected data, it can be concluded the suitability model used in this research is not an exact representation of location of impacts caused by geocaching within Minnesota state parks.”
- ‘… is not an exact representation of location of impacts caused by geocahcing…”: não é uma representação exacta dos impactos locais causados pelo geocaching. Nada mais acrescento.

E a conclusão finaliza:
“The suitability model defined in this study could potentially be used in defining suitable areas for geocache placement within Minnesota’s state parks if a lack of time or funding was preventing further study on this topic.”
- ‘… this study could potentially be used in defining suitable areas for geocache placement…’: este estudo pode ser potencialmente (em princípio, não em definitivo) usado para definir areas para geocaching…
Mais não é preciso dizer.
Também mais não posso acrescentar pois não tenho os meios para fazer o estudo de impacto ambiental das vossas caixas na natureza.

Pxaranha disse...

6 – De momento, à falta de autorização/regulação, TODAS ELAS estão a mais! Simples.

7 – E mais uma vez, na falta de regulação, não vamos lá. É tudo uma questão de boas práticas, que valem o que valem. Não apresentei argumentos. Apresentei factos: o geocaching não é regulado em nenhuma parte deste planeta.
Pelos links do amigo V. Magalhães concluo mesmo que há excepções nos parques onde as próprias caches são regulamentadas e colocadas pelos serviços desses parques.
Continuo a afirmar: internamente não temos nenhuma regulação ou sequer estudo da actividade geocaching, pelo qual alguns elementos vossos, no total desconhecimento da regulação sobre parques nacionais/naturais/redes natura, fazem o que lhe apetece. É um facto, não é argumento.

Earth cache: muito bem, de acordo, desde que não fique nada para trás.

Pxaranha disse...

8 – Como nos clubes (CNM, Montanha/CCP, N Aventuras, etc) cada organização terá os seus processos e normas. Acho bem que não sejam excepção e haja alguém a vistoriar as vossas actividades. Mas como já vimos, serão sempre baseadas nas boas intenções.
Enquanto não tiverem uma regulação ‘oficial’, ou seja de lei, como todas as outras actividades, não posso ter uma perspectiva diferente além do já referido.
Geocaching: cada um pensa o que pensa, faz o que faz.

Pxaranha disse...

9 - Nota final:
Acho bem que os seus colegas leiam este blog CARRIS, com a nossa troca de ideais (não confundir com ideias).
A estes:
http://www.geopt.org/index.php?option=com_jfusion&Itemid=53&jfile=viewtopic.php&f=2&t=3918&sid=97e7edf50b49795954a3f9b2fd225b61&start=60

volto a dizer aos ‘iluminados’: os cães ladram, a caravana passa…
Pelo menos já consideram as caches virtuais. Pode ser que sejam um exemplo a nível global.
Espero bem que sim e nesse caso até contribuo para a causa, pois por mim, passam a ser enquadrados na categoria hikkers/montanheiros/pedestrianistas com absoluto respeito pela natureza. “Leave no trace”… efectivamente!

Já agora, lendo desde a 1ª página desse vosso fórum:
“Na miña opinón, penso que non hay nada que contestar, o mail é ben claro, e non dá moitas opcións, archivar ou mover ..... isto sempre que sexa posible”;

“Neste momento sinto-me um priviligiado por ainda ter conseguido ir ao Marco das Minas e à Temple of Darkness. Esta última até fiz parte do último found.
É uma pena esta situação. Sem desprimor pelas outras caches do Gerês, as que se encontram na ZPT são aquelas que nos garantem que estivemos MESMO no Gerês.
Um dos meus grandes objectivos está neste momento em risco de poder não ser cumprido. É certo que os locais não são passíveis de "arquivamento", mas não é a mesma coisa. Eram estes pedaços de plástico que nos indicavam que ali valia a pena ir. Muitas vezes o assinar do logbook era uma mera formalidade. Confesso que muitas das caches já nem sei onde se encontram, porque o que mais prendia o olhar eram as paisagens, e não o "tupperware". Mas o que é certo é que se ele não estivesse lá, nem saberia da existência daqueles locais.
Quem me acompanhou até agora nas idas ao Gerês sabe o gosto e carinho que tenho por essa zona. Só não estou lá todos os fins de semana porque não posso.
Não sei como é que a "coisa" se vai desenrolar, mas vai custar muito habituar-me à ideia que se acabaram as idas ao Gerês. Não que as caches fora da ZPT não sejam merecedoras de visita, mas... não é a mesma coisa. É quase o semelhante a ir na A1 e dizer "estou a passar em Coimbra". Estou nada, eu estou é a passar ao lado...”
- A este vosso colega devo dar os parabéns pois “ … Muitas vezes o assinar do logbook era uma mera formalidade. Confesso que muitas das caches já nem sei onde se encontram, porque o que mais prendia o olhar eram as paisagens…” Nem mais!!! É o que eu faço e muitos outros por esse país fora. Há esperança.

Pxaranha disse...

“alguém me esclareça pff: as ZPT's são de acesso completamento proibido ou uma pessoa pode lá ir com a devida autorização e mediante o pagamento de uma licença?”
- Por incrível que pareça é possível visitar ZPT, mas requer uma muito boa justificação por parte de quem a faz, especialmente facilitada se for para estudos de natureza:
No PNPOPG: alínea “e) Para fins de visitação pedestre nos trilhos existentes;”
Não especifica se os trilhos são as PR’s/GR’s ou os trilhos naturais existentes!
Mas SEMPRE COM AUTORIZAÇÃO ICNB!!! São as falhas na lei que nos tornam dependentes da interpretação do ICNB.

“Até dá parar rir e ao mesmo tempo chorar... Será que já não podemos visitar aquilo que é nosso?”
- Atenção que o nosso… é de todos nós mesmo! Não apenas dos cacher’s.

“não sei quem é essa alminha, mas li os comentários feitos pelo mesmo e só tenho a dizer que não percebe o geocaching, o que o faz atirar uns bitaites que caem um pouco ao lado”
- Se só agora começam a conhecer os regulamentos dos parques… bem-vindos ao meio!
Acreditem que eu não sou o novato aqui.

“Tenho acompanhado a discussão aqui (http://carris-geres.blogspot.pt/2012/06/geocaching-fora-do-pnpg.html) e confesso que apesar dos argumentos do "outro lado" serem um bocado para o "labrego", tenho ficado um pouco dividido e compreendo até que o "plástico" não seja bem-vindo ao Parque Natural. Admito que uma solução consensual poderia passar pela autorização de Caches Virtuais, em regime de excepção nos Parques Naturais.
Serei o único a pensar assim?
- Esta ‘sumidade neurónica’ já começa a abrir os olhos. Diga-lhe p.f que eu e outros até lhes damos uma porrada de virtual caches para conhecer, por sítios que nunca imaginou mas de acesso permitido.

“Embora me revolte, principalmente a atitude do individuo, cheguei à conclusão que nem vale a pena responder mais. Coitado, não sabe o que diz"...
- Sem argumentos, para quem ladra à caravana…

“Compreendo o teu ponto de vista, mas pelo facto de algumas empresas privadas andarem a desbaratar o património natural, não nos legitima a contribuír de forma negativa para a sua degradação. Irrita-me o puritanismo e o fundamentalismo, mas compreendo que o plástico largado num parque natural não seja visto com bons olhos”.
- Mais uma vez, haja esperança! Puritanismo não é pretender um parque limpo. O deixar caixas plásticas sem ser a necessidade real do jogo acaba por ser fundamentalismo.

Tenho esperança que seja esta a comunidade cacher que pode servir de exemplo por esse mundo fora!... Mas estamos em Portugal, não é? Onde todas as conversas acabam em saco roto.

Haja regulamentação.

Rui C. Barbosa disse...

Pxaranha, "Por incrível que pareça é possível visitar ZPT, mas requer uma muito boa justificação por parte de quem a faz"... não há que justificar, tem é de pagar. Se pagar já pode ir sem qualquer justificação.

Pxaranha disse...

Também é bem verdade!
E se fôr passeio por empresa RNAAT, registada e 'pagante', nem é preciso pedir nada.
É pôr os pés ao caminho e nem se passa cavaco a ninguém!

Unknown disse...

Caro Pxaranha:

Peço desculpa pela demora da resposta, estive de férias e, quando assim é, tudo o resto "fica em casa", vai daí o tardar da resposta.

A propósito, estive na Madeira e, como não podia deixar de ser, tanto o Geocaching como as caminhadas estiveram na ordem do dia. Fiz a levada do Caldeirão Verde/Cladeirão do Inferno e não posso deixar aqui a minha recomendação. "Fantástico" é possivelmente a palavra mais adequada.

Mas vamos agora ao que interessa:

1 - As "caixas e o impacto delas não definido ou estudado em nenhuma parte deste planeta"?? Parece-me errado. Se reparar, e como já referi num comentário acima, quem faz escalada, cannyoning e afins acaba por causar também impacto, uma vez que alguns dos materiais utilizados para abrir vias e afins acabam por ficar na própria Natureza. No entanto, como demonstra na documentação apresentada, essas actividades de Natureza não são proibidas, mediante autorização. Novamente, o que me parece é haver da sua parte uma maior preocupação com a regulamentação do que propriamente com o impacto ambiental. Porque, a estar preocupado com o impacto ambiental, também retiraria os materiais das vias de acesso ao Cabril e afins, não apenas as geocaches que eventualmente encontrar pelo caminho.
Para além disso, fala-me sempre que não existem estudos definitivos. E em que actividade existem? Existe algum estudo em que mostre, com valores quantitativos, qual o impacto ambiental de abrir uma via em escalada? De fazer um percurso de montanha? Qual o impacto ambiental de uma pegada? O que me pede, simplesmente não existe porque também não existe para nenhuma destas actividades. Inclusive o Montanhismo. No entnato, estas actividades não são proibidas. O que existem é regulamentos que já as permitem. E nesse aspecto sim, dou-lhe razão. Devem existir regulamentos para permitir a deposição de caches (físicas) em Parques Naturais, tudo o resto é invenção.

2 - "Quanto ao Geocaching lá fora, vale o que vale"? Mas afinal, o que pretende é que haja princípios e leis reguladoras iguais em todo o lado ou não? E se assim for, tem que ser o mesmo lá fora que aqui, e vice versa. Isso sim, é uma acividade regulamentada igualmente da mesma forma em todo o lado, situação com a qual concordo totalmente. Ainda bem que as caches nesses parques tem que ser colocadas com autorização, porque assim é que deve ser. E seguindo padrões específicos. No entnato, novamente refiro-lhe: Conhece pouco do Geocaching. Até porque quando diz que "tem que ser colocadas acima do solo para não existir impacto na natureza", está a referir-se a quê? é que as caches não podem ser enterradas. Além disso, se fossem colocadas em cima duma árvore, já não causariam impacto? Muito raramente as caches estão "à mão de semear", ou ao "pé de semear", como preferir.
Além disso, pesquise mais um bocado relativamente às caches virtuais. É que, quando lhe referi as Earth Caches, não foi inocente. É que já não existe a possibilidade de colocar caches virtuais, apenas Earth Caches. E sim, essas não necessitam de cache física.

Unknown disse...

3 - "Agora que assinaram um protocolo com a FCMP, colegas vossos irão dar-se conta de coisas que nunca tinham ouvido". É verdade, e ainda bem. Vai haver de certeza um mútuo conhecimento de coisas que nunca se tinham ouvido falar. Mas espere lá... A FCMP foi estabelecer um protocolo com esses "bandidos do Geocaching", que tanto fazem para causar impacto ambiental nos Parques Naturais?? Então se calhar foi uma má opção da parte da Federação...Ou então, talvez o Geocaching não provoque assim tanto impacto ambiental como está a querer transparecer...

4 - “Caches must not be placed in sensitive archaeological, historical, or ecological areas”. Assim é. E assim é feito. A cache, mesmo que tenha o intuito de mostrar, por exemplo, um monumento, não pode sequer ser colocada dentro do monumento. Tem que ter colocada a determinada distância do monumento. E relativamente a zonas protegidas? Assim é também. Quantas caches existem em ZPT?

5 - "E vale mesmo o que vale, pois no ‘Minnesota State Parks’, se vir o separador ‘recreation’, também podem exercer ‘hunting&trapping’. Só esta ‘autorização’ já diz tudo sobre a mentalidade demasiado aberta ‘à la americana’… e considera-se isto parque???". Depende. É que, caso não saiba, a caça, caso seja de espécies que estão a tornar-se epidémicas (ou mesmo que o não estejam, em determinadas alturas do ano), se for controlada, não é perjudicial para o ambiente. Se for controlada, sublinho. Que é o que acontece neste sítio.

6 - “The goal of the suitability model was to visually display areas of high and low likelihood of potential impact caused by geocaching and could be used as a planning tool for park managers and resource staff to identify areas for geocache placement.” Repare que o que tem nesta resposta é um erro de tradução. Nada tem a ver com a relação visual/terreno. A tradução correcta será algo como "o objectivo do modelo utilizado foi permitir visualizar áreas de maior e menor potencial de impacto causado pelo Geocaching". Não, as caixas e a sua colocação não são estudadas ao pormenor. E novamente, o impacto de um pé no terreno, é estudado ao pormenor? O cravar espias no chão, quando se monta um acampamento, é?

7 - De facto, nada mais pode acrescentar porque não tem os meios para fazer o estudo do impacto ambiental. Nem das caches, das suas actividades de montanhismo. Nisto das actividades da Natureza, lamento informá-lo, mas tudo o que existe são estudos, que nunca são completamente conclusivos, pelo simples motivo...Que da forma como o Pxaranha pretende que o sejam, não existem. Caso não concorde, envie-me links de "estudos definitivos" que avaliem o impacto do Montanhismo.

Unknown disse...

8 - "Pelos links do amigo V. Magalhães concluo mesmo que há excepções nos parques onde as próprias caches são regulamentadas e colocadas pelos serviços desses parques". Incorrecto. Não são colocadas apenas pelos serviços desses parques, mas também por qualquer outra pessoa externa, sempre em colaboração com os serviços do Parque. E sim, isso deveria ser feito também no PNPG

9 - "Como nos clubes (CNM, Montanha/CCP, N Aventuras, etc) cada organização terá os seus processos e normas. Acho bem que não sejam excepção e haja alguém a vistoriar as vossas actividades. Mas como já vimos, serão sempre baseadas nas boas intenções". Também acho bem. Mas olhe que já vi várias "actividades regulamentadas" onde os seus praticantes tiveram atitudes revoltantes, e foram punidos por lei? Nem por isso.

10 - Quanto aos comentários que refere do GeoPT...São comentários de outros Geocachers, pelos quais não posso responder. Infelizes, alguns, sem dúvida. De facto, e felizmente (até porque já partilhou aqui uma série de questões e materiais importantes), não é novato em termos de PNPG. Mas é, definitivamente, um novato em termos de Geocaching. E acredite se eventualmente tiver hipótese de conhecer um pouco melhor, talvez até goste. Além da busca da tal "caixinha" (que não se resume a isso), poderá ainda conhecer mais sobre os locais onde vai..O que acredito que já faça.

11 - E sim, concordo...Haja regulamentação. Mais e melhor. Ah, e se possível, mais e melhor trabalho também no sentido de haver mais fiscalização no PNPG, melhor sinalização dos percursos permitidos e melhor integração com as populações e visitantes. Seria proveitoso e benéfico para todos.

12 - Só para terminar, qual é, já agora, a sua opinião em relação a Geocaching na Natureza, mas fora dos Parques Naturais? É que não deixa de ser curioso, que até Câmaras Municipais já estarem a dar destaque ao Geocaching e até, pasme-se, a colocar caches nos respectivos municípios! Ora veja: http://www.cm-lourinha.pt/News/newsdetail.aspx?news=cd699c84-7363-4880-ae53-acc635b92e25

Agradecido

Unknown disse...

E mais estes, que me esqueci de colocar á bocado

- Montijo: http://www.mun-montijo.pt/pt/conteudos/GIG/geocaching/

- Águeda: http://www.cm-agueda.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=27652&noticiaId=36967&pastaNoticiasReqId=35276

- Vila Franca de Xira: http://www.museumunicipalvfxira.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=93716#.UBazsrQV3Ck

Agradecido

Pxaranha disse...

Se depois de tudo o dito e confirmado cada um de nós continua no seu ideal, é como diz e como digo:
Haja regulamentação.
Nisto, estamos de acordo.

Confirmo o ponto 3:
Mais uma brutal calinada da FCMP.
Já quando foi feita a discussão pública em torno do POPNPG ninguém lá pôs os pés.
Já quando o blogger Rui Barbosa (entre outros, se não me engano) organizou o protesto contra as taxas em Braga, ninguém da FCMP lá pôs os pés.
Eu estive lá e outros companheiros também. Nós notamos e 'anotamos' a falta de comparência.
É como disse, colegas vossos vão dar-se conta de coisas que nunca
ouviram antes.

Confirmo o ponto 12:
Dentro dos parques, não obrigado!
De resto, há por aí muita 'natureza' que de natural só tem a relva e os placares a dizer: 'Turistas, bem vindos ao negócio verde'!
Aí, façam como quiserem e bem entenderem.

Boas actividades.