Escrevo 'Acto' porque não sou muito amigo do acordo ortográfico...
No passado dia 11 de Janeiro enviei um correioi electrónico ao Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) onde tecia algumas considerações sobre a Casa do Clube Académico do Porto localizada na Mata de Albergaria. No mesmo correio propunha a cedência da casa à «sociedade civil» ou então que o PNPG tomasse as medidas necessárias à sua preservação.
Como até hoje não obtive qualquer resposta, voltei a enviar um novo correio electrónico solicitando uma justificação para o silêncio por parte do PNPG:
"Ex.mos Senhores,
No passado dia 11 de Janeiro, enviei um correio electrónico intitulado “Casa do Clube Académico do Porto – Carta Aberta ao PNPG” sobre o estado do edifício do Clube Académico do Porto situado na Mata de Albergaria.
Até esta data, não obtive qualquer resposta por parte dos serviços do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).
Assim, gostava de obter uma resposta às solicitações referidas no correio electrónico de 11 de Janeiro, então saber se o PNPG tomou alguma medida no que diz respeito à preservação do edifício referido ou então uma justificação para o silêncio do PNPG em relação a este assunto.
Com os melhores cumprimentos,"
Veremos se é desta...
Fotografia © http://hocoka.blogspot.com/
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terça-feira, 29 de março de 2011
Vale do Alto Homem - 2010
O Vale do Alto Homem, onde agora se tem de pagar para poder ir (mas que não há ninguém que se importe com isso...), em várias épocas do ano de 2010.
Fotografias © Rui C. Barbosa
Postais do Gerês (XCII) - GEREZ - Na fronteira (Portela do Homem) Carabineiros e guardas fiscaes
Ora, como estou um pouco cansado de estar aqui a falar no deserto, e como não gosto de andar a entreter camelos (principalmente aqueles com responsabilidade que estrebucham muito mas que nada fazem), aqui fica mais um antigo postal do Gerês. A paisagem da Portela do Homem no princípio do Século XX era bastante diferente daquela que temos hoje. Apesar de existir já a divisão administrativa entre os dois países assinalada por marcos de fronteira, esta era vigiada de ambos os lados por carabineiros e guardas fiscais.
A fotografia é certamente posterior a Outubro de 1910 como se pode constatar pela bandeira republicana.
Fotografia © Miguel Campos Costa / Rui C. Barbosa
A fotografia é certamente posterior a Outubro de 1910 como se pode constatar pela bandeira republicana.
Fotografia © Miguel Campos Costa / Rui C. Barbosa
sexta-feira, 25 de março de 2011
A problemática da ZPT
Ao se consagrar o novo Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda-Gerês (POPNPG) criaram-se duas denominadas Zonas de Protecção Total (ZPT) integradas nas Áreas de Ambiente Natutal do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Estas ZPT abrangem, de grosso modo, a Mata do Ramiscal e parte da Serra do Gerês e da Serra Amarela. Para as questões que irei aqui colocar, não nos interessa a problemática criada na Mata do Ramiscal, debruçando-me sobre a ZPT de maiores dimensões no Gerês / Amarela.
Esta ZPT em questão abrange a área definida (mais ou menos) entre o Ramisquedo, Mata do Cabril, Mata de Palheiros, Peito de Albergaria e Costa de Sabrosa, Lomba do Burro, Cantarelo, Torrinheira e Cidadelha, Outeiro do Pássaro, Abrótegas, Amoreira, Lage do Sino e Encosta da Sol (ficando obviamente definida pela linha de fronteira entre a Amoreira e os altos da Serra Amarela de ladeiam a Mata do Cabril. Esta será de grosso modo uma definição desta ZPT.
Como se pode concluir, o Vale do Alto Homem está no interior desta ZPT e parece-me que, se por um lado é uma das áreas onde a protecção é evidenciada pelo POPNPG, por outro é uma área de divulgação e promoção do turismo no PNPG. Nesta fase pergunto-me se quem elaborou o POPNPG teve isto em consideração? Se o teve, não me parece...
Curiosamente, esta ZPT é dividida pelo atravessamento da Estrada Nacional EN308-1 entre as Caldas do Gerês e a Portela do Homem que por sua vez é uma entrada no território nacional. Assim, coloca-se a questão... a quantos metros da EN308-1 se inicia a ZPT? Estará isto definido? Parece um pormenor patético, mas convém pensar seriamente nesta questão menor.
Por outro lado, e já para não falar daqueles que acedendo ao território nacional pela fronteira da Portela do Homem não têm qualquet indicação de que poderão estar a entrar na ZPT e como tal a violar o POPNPG estando assim sujeito ao pagamento de uma multa ou coima, como serão tratadas as milhares de pessoas que, ao percorrerem o estradão do Vale do Alto Homem, irão procurar a fescura das lagoas naturais do Rio Homem? Recorde-se que com o anterior POPNPG, a ZPT tinha início da zona da Abilheirinha e esta zona fica a meio do percurso para várias lagoas. Pergunto novamente, como serão tratadas estas pessoas? Serão multadas por invadizem a ZPT? Estarão os serviços do PNPG e os guardas da GNR / SEPNA presentes para «imporem» a lei? Ou será que se vão fechar os olhos a estas pessoas que sem dúvida têm um maior impacto negativo do que a presença de alguns montanhistas no interior da ZPT? Será que a estas pessoas será exigido o pedido de autorização para poderem entrar na ZPT? Será que estas pessoas terão de pagar €152,00 de cada vez que quiserem ir banhar-se nas lagoas?
Se se fechar os olhos a todas estas irregularidades à luz do novo POPNPG não se estará aqui a favorecer uma parte da população em detrimento de outra parte (certamente uma minoria se comparável aos milhares de visitantes das lagoas)? Se sim, não se criam assim milhares de precedentes capazes de serem utilizados para deitar por terra a estupidez dos pedidos de autorização e consequente pagamento de taxas para se caminhar na ZPT?
Será que alguém que pode interpretar a lei muito melhor do que eu me pode dar uma resposta? Mas será que não há mais a fazer barulho? ACORDEM, caral...!!!
Fotografia © Rui C. Barbosa
Esta ZPT em questão abrange a área definida (mais ou menos) entre o Ramisquedo, Mata do Cabril, Mata de Palheiros, Peito de Albergaria e Costa de Sabrosa, Lomba do Burro, Cantarelo, Torrinheira e Cidadelha, Outeiro do Pássaro, Abrótegas, Amoreira, Lage do Sino e Encosta da Sol (ficando obviamente definida pela linha de fronteira entre a Amoreira e os altos da Serra Amarela de ladeiam a Mata do Cabril. Esta será de grosso modo uma definição desta ZPT.
Como se pode concluir, o Vale do Alto Homem está no interior desta ZPT e parece-me que, se por um lado é uma das áreas onde a protecção é evidenciada pelo POPNPG, por outro é uma área de divulgação e promoção do turismo no PNPG. Nesta fase pergunto-me se quem elaborou o POPNPG teve isto em consideração? Se o teve, não me parece...
Curiosamente, esta ZPT é dividida pelo atravessamento da Estrada Nacional EN308-1 entre as Caldas do Gerês e a Portela do Homem que por sua vez é uma entrada no território nacional. Assim, coloca-se a questão... a quantos metros da EN308-1 se inicia a ZPT? Estará isto definido? Parece um pormenor patético, mas convém pensar seriamente nesta questão menor.
Por outro lado, e já para não falar daqueles que acedendo ao território nacional pela fronteira da Portela do Homem não têm qualquet indicação de que poderão estar a entrar na ZPT e como tal a violar o POPNPG estando assim sujeito ao pagamento de uma multa ou coima, como serão tratadas as milhares de pessoas que, ao percorrerem o estradão do Vale do Alto Homem, irão procurar a fescura das lagoas naturais do Rio Homem? Recorde-se que com o anterior POPNPG, a ZPT tinha início da zona da Abilheirinha e esta zona fica a meio do percurso para várias lagoas. Pergunto novamente, como serão tratadas estas pessoas? Serão multadas por invadizem a ZPT? Estarão os serviços do PNPG e os guardas da GNR / SEPNA presentes para «imporem» a lei? Ou será que se vão fechar os olhos a estas pessoas que sem dúvida têm um maior impacto negativo do que a presença de alguns montanhistas no interior da ZPT? Será que a estas pessoas será exigido o pedido de autorização para poderem entrar na ZPT? Será que estas pessoas terão de pagar €152,00 de cada vez que quiserem ir banhar-se nas lagoas?
Se se fechar os olhos a todas estas irregularidades à luz do novo POPNPG não se estará aqui a favorecer uma parte da população em detrimento de outra parte (certamente uma minoria se comparável aos milhares de visitantes das lagoas)? Se sim, não se criam assim milhares de precedentes capazes de serem utilizados para deitar por terra a estupidez dos pedidos de autorização e consequente pagamento de taxas para se caminhar na ZPT?
Será que alguém que pode interpretar a lei muito melhor do que eu me pode dar uma resposta? Mas será que não há mais a fazer barulho? ACORDEM, caral...!!!
Fotografia © Rui C. Barbosa
quinta-feira, 24 de março de 2011
Deputados querem a suspensão e revisão do Plano de Ordenamento do PNPG
O Grupo Parlamentar do BE apresentou hoje na Assembleia da República um Projecto de Resolução onde recomenda ao governo a "Suspensão e revisão do Plano de Ordenamento do Parque Nacional de Peneda Gerês".
Os deputados do BE consideram que o novo Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda Gerês tem gerado grande descontentamento por parte das populações locais e dos autarcas com competências na gestão deste território.
Incompreensível é a definição introduzida de «Residente» que exclui do acesso ao Parque os seus naturais, muitas pessoas que aí têm terrenos e desenvolvem actividades tradicionais desde há muito, chegando mesmo ao absurdo de dividir a população de freguesias entre os que tiveram a sorte de ser considerados «residentes» e os que não tiveram a mesma sorte. Ainda menos se compreende quando a documentação colocada em consulta pública tinha uma definição que era consensual e nunca foi um ponto de debate.
Este Plano introduz ainda um conjunto de restrições e condicionantes que penalizam as populações e as actividades tradicionais, como a agricultura e pastorícia extensivas, a apicultura ou a recolha de frutos e cogumelos silvestres, exigindo autorizações e pareceres ao ICNB, como se viver numa área protegida implicasse uma penalização, atraiçoando de forma grosseira a manutenção de uma relação de confiança e de parceria entre a gestão pública do Parque e os seus guardiões naturais, que são as gentes que o habitam e ali desenvolvem as suas actividades.
Além disso, este Plano não apresenta qualquer programação para apoiar o desenvolvimento das economias locais aproveitando as riquezas naturais, paisagísticas e patrimoniais desta área protegida em benefício das suas populações, construindo uma relação harmoniosa entre protecção ambiental e actividades humanas sustentáveis.
Com este Plano, se perdeu uma oportunidade para o Parque se conciliar com as populações, que ao longo dos anos e com as suas actividades tradicionais têm contribuído para a riqueza ambiental, cultural e patrimonial deste território e se sentem cada vez mais excluídas e desconsideradas. Sem sustentabilidade social, este Plano está a condenar ao fracasso a viabilidade do próprio Parque, o único classificado de Nacional em todo o país. Um Parque de costas voltadas para as suas populações é um Parque que falha nos seus objectivos e vê comprometido o seu futuro.
Os deputados do BE consideram que o novo Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda Gerês tem gerado grande descontentamento por parte das populações locais e dos autarcas com competências na gestão deste território.
Incompreensível é a definição introduzida de «Residente» que exclui do acesso ao Parque os seus naturais, muitas pessoas que aí têm terrenos e desenvolvem actividades tradicionais desde há muito, chegando mesmo ao absurdo de dividir a população de freguesias entre os que tiveram a sorte de ser considerados «residentes» e os que não tiveram a mesma sorte. Ainda menos se compreende quando a documentação colocada em consulta pública tinha uma definição que era consensual e nunca foi um ponto de debate.
Este Plano introduz ainda um conjunto de restrições e condicionantes que penalizam as populações e as actividades tradicionais, como a agricultura e pastorícia extensivas, a apicultura ou a recolha de frutos e cogumelos silvestres, exigindo autorizações e pareceres ao ICNB, como se viver numa área protegida implicasse uma penalização, atraiçoando de forma grosseira a manutenção de uma relação de confiança e de parceria entre a gestão pública do Parque e os seus guardiões naturais, que são as gentes que o habitam e ali desenvolvem as suas actividades.
Além disso, este Plano não apresenta qualquer programação para apoiar o desenvolvimento das economias locais aproveitando as riquezas naturais, paisagísticas e patrimoniais desta área protegida em benefício das suas populações, construindo uma relação harmoniosa entre protecção ambiental e actividades humanas sustentáveis.
Com este Plano, se perdeu uma oportunidade para o Parque se conciliar com as populações, que ao longo dos anos e com as suas actividades tradicionais têm contribuído para a riqueza ambiental, cultural e patrimonial deste território e se sentem cada vez mais excluídas e desconsideradas. Sem sustentabilidade social, este Plano está a condenar ao fracasso a viabilidade do próprio Parque, o único classificado de Nacional em todo o país. Um Parque de costas voltadas para as suas populações é um Parque que falha nos seus objectivos e vê comprometido o seu futuro.
O Gerês clássico
Algumas fotografias da Serra do Gerês obtidas em princípios do Século XX. Na imagem em cima uma típica casa serrana.
Um aspecto geral das Caldas do Gerês.
A Cascata das Caldas
A ponte romana em Vilarinho da Furna.
A Serra do Gerês vista do Alto da Borrageira (Borrageiro).
Fotografias © Ilustração Portuguesa
BE acusa PS de querer silenciar populações do Gerês
A deputada do Bloco de Esquerda Rita Calvário acusa os deputados do PS, PSD e CDS de quererem silenciar a contestação ao novo Plano de Ordenamento do Parque Nacional da Peneda Gerês.
Isto porque os deputados destes partidos inviabilizaram, hoje (15 de Março), a audição, na Comissão Parlamentar do Ambiente, dos presidentes das Câmaras dos municípios que integram o PNPG, bem como dos representantes do Movimento Peneda Gerês com Gente, que a deputada do BE havia requerido no passado dia 22 de Fevereiro.
No requerimento assinado por Rita Calvário era igualmente proposta a audição do secretário de Estado do Ambiente e do director de Gestão das Áreas Protegidas do Norte, mas os votos contra do PS e as abstenções do PSD e CDS não vão permitir a audição.
A porta voz do BE para a área do Ambiente critica a arrogância e a falta e cultura democrática daqueles 3 partidos, em particular do PS, que com esta postura estão a “dar cobertura a um Plano de Ordenamento que, a prazo, pode pôr em causa a a viabilidade do único Parque nacional do País”.
A deputada bloquista condenou também a falta de coerência dos deputados do PSD, que apresentaram um requerimento a pedir a audição a ministra – que já havia sido requerida pelo PCP– “fingindo-se muito preocupados com as populações e os autarcas, mas depois inviabilizam a sua audição”.
Rita Calvário garante, o entanto, que Bloco de Esquerda não vai virar a cara às populações do Parque e às suas legítimas aspirações, de serem parte activa na preservação daquele património, sem abdicarem dos seus direitos. E anunciou que o Grupo Parlamentar está a equacionar outras iniciativas com o objectivo de pressionar o governo e o Ministério do Ambiente a reconsiderarem a entre o PNPG e as populações.
Fotografia © Rui C. Barbosa
Isto porque os deputados destes partidos inviabilizaram, hoje (15 de Março), a audição, na Comissão Parlamentar do Ambiente, dos presidentes das Câmaras dos municípios que integram o PNPG, bem como dos representantes do Movimento Peneda Gerês com Gente, que a deputada do BE havia requerido no passado dia 22 de Fevereiro.
No requerimento assinado por Rita Calvário era igualmente proposta a audição do secretário de Estado do Ambiente e do director de Gestão das Áreas Protegidas do Norte, mas os votos contra do PS e as abstenções do PSD e CDS não vão permitir a audição.
A porta voz do BE para a área do Ambiente critica a arrogância e a falta e cultura democrática daqueles 3 partidos, em particular do PS, que com esta postura estão a “dar cobertura a um Plano de Ordenamento que, a prazo, pode pôr em causa a a viabilidade do único Parque nacional do País”.
A deputada bloquista condenou também a falta de coerência dos deputados do PSD, que apresentaram um requerimento a pedir a audição a ministra – que já havia sido requerida pelo PCP– “fingindo-se muito preocupados com as populações e os autarcas, mas depois inviabilizam a sua audição”.
Rita Calvário garante, o entanto, que Bloco de Esquerda não vai virar a cara às populações do Parque e às suas legítimas aspirações, de serem parte activa na preservação daquele património, sem abdicarem dos seus direitos. E anunciou que o Grupo Parlamentar está a equacionar outras iniciativas com o objectivo de pressionar o governo e o Ministério do Ambiente a reconsiderarem a entre o PNPG e as populações.
Fotografia © Rui C. Barbosa
quarta-feira, 23 de março de 2011
Quando a luz eléctrica era um bem raro
Uma leitora do Blogue Carris enviou-me um interessante documento no qual a luz eléctrica é utilizada como referência publicitária para o Grande Hotel Universal, das Caldas do Gerês. Nesta altura a luz eléctrica não era um bem raro somente nas Caldas do Gerês.
Esta publicidade foi impressa no jornal 'A Actualidade' a 16 de Abril de 1891.
Esta publicidade foi impressa no jornal 'A Actualidade' a 16 de Abril de 1891.
terça-feira, 22 de março de 2011
Postais do Gerês (XCI) - GEREZ - Sobre a Pedra Bela - alt.876m
Este postal é uma edição da Empresa das Águas do Gerez e mostra-nos um cenário que certamente muitos reconhecerão, apesar de um pouco alterado nos nossos dias, a Pedra Bela. Ao fundo do vale é visível a vila termal das Caldas do Gerês
Este postal data de princípios do Século XX.
Fotografia © Rui C. Barbosa
Este postal data de princípios do Século XX.
Fotografia © Rui C. Barbosa
domingo, 20 de março de 2011
Padrão Quanta
Carris, 18 de Março de 2011
A ondulação da represa das Minas dos Carris cria uma imagem, um padrão que nos parece desinteressante à primeira vez vista mas que esconde a beleza de todo um cenário. É quase um padrão quântico que na sua infinitude mostra a grandeza de todo um lugar!
Fotografias © Rui C. Barbosa
A ondulação da represa das Minas dos Carris cria uma imagem, um padrão que nos parece desinteressante à primeira vez vista mas que esconde a beleza de todo um cenário. É quase um padrão quântico que na sua infinitude mostra a grandeza de todo um lugar!
Fotografias © Rui C. Barbosa
sábado, 19 de março de 2011
A insustentável leveza da estupidez
Carris, 18 de Março de 2011
Por muito esforço que possa fazer para tentar compreender algumas atitudes de pessoas que caminham na montanha, ser-me-á impossível entender como é que alguém é capaz de caminhar quase 10 km para deixar uma representação de parte do seu minúsculo cérebro espalhado na montanha. Será que na sinápse diária esta gente «pensa» que haverá recolha de lixo nestes sítios? Ou será isto o resultado de uma diarreira cerebral que lhes absorve a nanointeligência da qual podem ter sido dotados em certa altura da sua curiosa evolução, ou melhor desenvolvimento pois esta gente não evoluiu nada e é a melhor prova da existência do Neandertal! Cresçam, seus palermas ou então deixem-se levar na vossa insustentável estupidez...
Fotografias © Rui C. Barbosa
Por muito esforço que possa fazer para tentar compreender algumas atitudes de pessoas que caminham na montanha, ser-me-á impossível entender como é que alguém é capaz de caminhar quase 10 km para deixar uma representação de parte do seu minúsculo cérebro espalhado na montanha. Será que na sinápse diária esta gente «pensa» que haverá recolha de lixo nestes sítios? Ou será isto o resultado de uma diarreira cerebral que lhes absorve a nanointeligência da qual podem ter sido dotados em certa altura da sua curiosa evolução, ou melhor desenvolvimento pois esta gente não evoluiu nada e é a melhor prova da existência do Neandertal! Cresçam, seus palermas ou então deixem-se levar na vossa insustentável estupidez...
Fotografias © Rui C. Barbosa
165... Carris às portas da Primavera
Carris, 18 de Março de 2011
De uma manhã fria e cristalina de Inverno para uma tarde em tons mornos de Primavera. Uma montanha semeada de memórias de neve e um céu azul quase imaculado...
De uma manhã fria e cristalina de Inverno para uma tarde em tons mornos de Primavera. Uma montanha semeada de memórias de neve e um céu azul quase imaculado...
Fotografias © Rui C. Barbosa